Uma narrativa audiovisual feita de maneira independente, estreia dia 13 no YouTube
No subúrbio carioca, três histórias se entrelaçam ao longo de um dia, dando vida ao curta-metragem “Tem no Subúrbio”. O filme acompanha Vini (AJANI), um “faz-tudo” que tenta sobreviver no subúrbio; Débora (BIAB), uma universitária, e Lívia (Thaís Souza), uma concurseira surda e influencer, enfrentando desafios em seu romance; e Kyra (Jacquelone), uma atendente de telemarketing, correndo para recuperar seu laptop a tempo de realizar seu sonho de tocar em uma festa.
Produzido pelo Tem no Subúrbio em colaboração com a Invisível Produção Audiovisual e a Periférica Produtora, o filme é dirigido por Marcos Reis, com produção de Rafael Bastos, direção de fotografia por Lucas Magalhães e direção de arte por Bárbara Boy.
O lançamento do curta será em 13 de janeiro de 2024, dividido em três atos, ocorrendo em horários diferentes do dia para criar expectativa entre os espectadores. Além disso, a trilha sonora, dirigida pelos próprios atores, promete adicionar uma dimensão única, já que cada protagonista é também um artista musical, contribuindo com suas individualidades para uma experiência musical inédita.
Antes do lançamento oficial, o filme foi exibido gratuitamente em escolas e espaços culturais públicos, visando promover conversas sobre o papel do cinema e da arte na educação e cultura. Este circuito iniciou-se na Arena Carioca Dicró, na Penha. Com a maioria das mãos envolvidas no projeto sendo periféricas, pretas e LGBTQIAPN+, o filme destaca o compromisso com a visibilidade desses grupos minoritários.
Contemplado no Edital Fomento à Cultura Carioca (FOCA) da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro em 2021, o curta estará disponível a partir das 10h de sábado (13) no canal Tem no Subúrbio no YouTube. O coletivo acredita que o filme, feito por moradores do subúrbio, pode proporcionar novas perspectivas e transformar vidas. “Queremos impactar a realidade de muitos outros artistas periféricos para que nossas histórias sejam contadas a partir de nossa própria voz”, concluiu o grupo.