De 28 de agosto a 8 de setembro de 2024, todos nós teremos a oportunidade de assistirmos aos melhores atletas paralímpicos do mundo demonstrarem que a superação é o caminho a ser trilhado por aqueles que, por vários motivos, nasceram com alguma deficiência ou adquiriram-na por acidentes ou por sequelas de alguma doença .
Tudo começou no final da Segunda Guerra Mundial, quando o médico britânico Dr. Ludwig Guttmann observou os benefícios da atividade física para a reabilitação de soldados feridos. Em 1948, ele organizou os primeiros Jogos para deficientes físicos em Stoke Mandeville, na Inglaterra.
Com o passar dos anos, o movimento paraolímpico se expandiu para além da Europa, e em 1960, os Jogos Paraolímpicos de Roma foram realizados concomitantemente aos Jogos Olímpicos. A partir daí, as Paraolimpíadas tornaram-se um evento quadrienal, sempre realizado na mesma cidade que os Jogos Olímpicos.
São tantas as modalidades esportivas: atletismo, natação, tênis de mesa, basquetebol em cadeira de rodas, esgrima, goalball (esporte específico para atletas com deficiência visual). Confesso, Caros Leitores, minha deficiência para praticar tais modalidades!
Por isso, a cada um dos mais de 4.400 atletas participantes só tenho a parabenizar! A lição por eles passada é a de que é possível alcançar grandes feitos, independentemente das dificuldades que se tenha!
O legado das Paraolimpíadas é enorme, visto que esse grandioso evento contribui para aumentar a visibilidade das pessoas com deficiência e para quebrar, ou ao menos, mitigar preconceitos. Elas promovem a reflexão sobre a importância da acessibilidade e da inclusão social.