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Deleite Linguístico: Mulher, uma Fênix!

Foto: Freepik

Neste 8 de março, comemoraremos o Dia Internacional da Mulher. Uma data que nos faz resgatar um triste episódio em que mulheres reivindicavam melhores condições de trabalho e de vida e acabaram morrendo queimadas. Isso mostra o peso que carregamos pelo fato de sermos uma mulher, um ser que é visto como inferior com um cérebro menor (embora seja mais desenvolvido) e, consequentemente, dotado de menos neurônios. Mas isso não define a inteligência como um todo meu caro leitores! Fica a pergunta: o que é mais relevante: a quantidade ou a qualidade? Deixemos essas rivalidades de lado, pois. Afinal, sou otimista e quero me voltar para as dádivas de ser uma mulher! 

E quantos privilégios! Somente a nós, mulheres, foi dada a possibilidade e a opção de gerarmos outros seres humanos. Acerca desse papel, reporto-me à Gaia, a deusa da Terra, mãe geradora de todos os deuses e criadora de nosso planeta! Sozinha, gerou Urano (o Céu) e Pontos (o Mar). Salve Nossa Senhora da Conceição! Viva Iansã! Viva Iemanjá! Coube à Gaia criar a harmonia, acabando com a desordem e com a destruição em que Cosmos se encontrava. E quantas de nós fazemos isso em nossas casas e em nossas vidas… E haja desordem… Após o caos, como uma Fênix, restabelecemos a harmonia perdida e conduzimos nossas vidas, por vezes, aos cacos, mas com uma resiliência invejável… 

Tudo isso faz de nós temas de canções em que a mulher é exaltada. Gosto muito deste: “Dizem que a  mulher é sexo frágil/ Mas que mentira absurda! Eu que faço parte da rotina de uma delas/ Sei que a força está com elas/ Sou forte mas não chego a seus pés”. Quanta verdade, Tremendão! 

Mas será que, no dia a dia, as mulheres são, de fato, valorizadas? Quantas são vítimas de violência doméstica, de assédio e de desrespeito nos mais divesificados ambientes por que passam? As estatísticas não deixam dúvidas de como somos alvos de seres execráveis… E isso independentemente de nosso nível de escolaridade e de nossa condição socioeconômica…. 

 Como cantava Rita Lee, “Mulher é bicho esquisito, todo mês sangra” e, nem assim, morre. Ressurge das cinzas, repaginada e com muito mais força, certa de que o fundo do poço foi mais um momento de aprendizado a ser carregado em sua infinita bagagem mundana. E quanta história… 

Outra exclusividade feminina é encontrada em nosso corpo… Somente em nós, mulheres, há um órgão exclusivamente feito para nos proporcionar prazer… Fazer o quê? Aproveitar nosso clitóris! 

Diante de tudo isso, só temos a agradecer ao Universo nossas qualidades e desejar que todas as mulheres percebam o quão são fundamentais para o desenvolvimento das sociedades! Desejo, com isso, que, em todos os dias, celebremos a vida e principalmente nossa condição aguerrida de ser Mulher!  

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