Dias 31 de agosto e 01 de setembro o Movimento Pipa no Ar acontecerá no Centro Cultural Osório, em Botafogo

Agosto 28, 2024
1:00 pm

Dias 31 de agosto e 01 de setembro o Movimento Pipa no Ar acontecerá no Centro Cultural Osório, em Botafogo

O evento Movimento Pipa do Ar, idealizado pela diretora Helena Rocha, da ONG Pipa Social, ganhará a sua segunda edição de evento de moda, arte, gastronomia e economia criativa nos dias 31 de agosto e 01 de setembro no Centro Cultural Osório, um palacete em Botafogo localizado na Rua São Clemente, 175.

Mais de 35 marcas autorais de talentosas mulheres cariocas de 20 comunidades cariocas e fluminenses, em vulnerabilidade social, estarão aguardando o público para exibir o resultado de seus projetos manuais feitos a partir de resíduos e transformados em arte.

O Movimento Pipa do Ar é resultado de um programa de empoderamento feminino através de arte que impacta mulheres de diversos territórios do estado do Rio de Janeiro. Mulheres que foram profissionalizadas através de um curso de formação em arte e empreendedorismo desenvolveram suas técnicas artísticas e criaram produtos com resíduos sustentáveis como tecidos, câmara de pneu, fios de cobre, linhas, além de reaproveitarem recursos da própria natureza, como sementes e fibras naturais.

A Pipa Social cria oportunidade de geração de renda e transforma a vida de mulheres artesãs e costureiras que vivem em territórios de risco e vulnerabilidade social. Mais de 1800 moradoras já tiveram suas vidas transformadas com o modelo de negócio que gera renda e visibilidade social.

Durante os dois dias do evento haverá oficina de pipa e de brinquedos sustentáveis para as crianças das 11 às 17 horas. A pipa é uma referência de identidade no Rio e significa liberdade e movimento, uma arte que une gerações e fala muito sobre amizade e empatia. Nada mais pertinente do que passar essa mensagem lúdica para as crianças e seus pais.

Para os adultos acontecerão oficinas de upcycling, onde peças antigas levadas pelo próprio público poderão ser transformadas em outros objetos.

Ao longo dos dois dias de evento acontecerão Rodas de Conversa sobre economia circular, esquetes musicais como jongo, côco e ciranda além de uma área de gastronomia com deliciosos quitutes.

Em março deste ano o projeto de Helena Rocha foi homenageado pelo grupo de cooperação econômica internacional do G20 como referência no trabalho de empoderamento feminino e citada como case de sucesso de estratégia econômica de mulheres em situação de vulnerabilidade social por meio de capacitação em moda sustentável.

Confira a programação completa aqui abaixo:

Sábado

12h30 – aula de culinária com a chef Lucimar Jordão do Restaurante Paráboteco de Tonico Pereira

14h – Roda de Conversa: Criatividade que vem das favelas com arte e artesanato

Com Marcel Vasconcelos, coordenador do programa do Artesanato da SETUR- Secretaria de Turismo e Célia Regina Domingues, presidente da AMEBRAS (Associação de Mulheres Empreendedoras do Brasil).

Mediação: Helena Rocha

15h – Atração Musical: Simone Humaitan (voz e violão) [Quebra de Moldagem do Texto]Cantora, compositora e artesã. Moradora de Seropédica.

16h – Grupo de dança Brincantes da Pedra Branca – côco e ciranda[Quebra de Moldagem do Texto]Grupo de pesquisa de memórias dos ritmos, cantos e danças da cultura brasileira, de Vargem Grande.

Domingo

12h30 – aula de culinária com a chef Lucimar Jordão do Restaurante Paráboteco de Tonico Pereira

14h – Roda de Conversa: A importância e prazer da leitura e a oportunidade da troca de livros entre os amantes da literatura

Com Raquel Menezes, ativista do livro e editora; e Fábio Carvalho, professor de História da rede pública municipaL do RJ

Mediação: Helena Rocha

15h – Atração Musical: George Israel – saxofone

16h – INALUZ – com Carluz e Iná – voz e violão

Na gastronomia, teremos a presença dos sabores:

Bom Profit – crepes

Cerveja na Lata

Guto e Tata – linguiça artesanal de Minas em pão chiabatta

Restaurante Vivant de Botafogo – comida de boteco

Espetinho do Japa – com espetos de carne, batata, farofinha e arroz.

Pastel de feira

Ponte dos Sabores – geleias e pão de queijo

Amora Cakes – doces e bolos

Borá café – café

Dapri Brownies

Sobre a Pipa Social

A Pipa Social é um negócio qualificado com alto potencial de crescimento que gera impactos sociais, culturais, ambientais e econômicos. A organização foi criada no finalzinho de 2011 como projeto socioambiental com o objetivo de valorizar e dar visibilidade a artesãs e costureiras que vivem em situação de vulnerabilidade social. A ONG é referência em projeto de inclusão e transformação, reduzindo o abismo entre a favela e o asfalto.

Mais de 100 comunidades de baixa renda já foram alcançadas, beneficiando mais de 1800 artesãs e costureiras, impactando 4800 pessoas diretamente e outras 8.000 indiretamente. Já alcançamos a marca de mais de 467 mil peças produzidas em 12 anos, gerando trabalho e renda a essas famílias que precisam de oportunidades reais para entrar no mercado.

Entre os clientes da Pipa, se destacam Vivo, Rede Globo, Repsol, Granado, Dermage, Frescatto, Papel Craft, Mastercard, Lenny Niemeyer, Farm, entre outros. E com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), a ONG também desenvolveu a marca Pipa Concept, voltado para a exportação de produtos com a valorização das artes manuais, como o bordado, o crochê, o tricô, o macramê vistos em roupas, acessórios e peças de decoração produzidas em dezenas de comunidades do Rio de Janeiro que já conquistaram Dubai, Londres, Paris, Lisboa e Bogotá.

Diferentemente de muitos outros projetos que apenas capacitam, a Pipa Social profissionaliza talentos e dá outro norte para a conquista da cidadania. Os cursos e as oficinas acontecem dentro dos critérios da Economia Circular, sempre trabalhando com resíduos que chamamos de recursos. A Pipa Social traz, em si, uma ligação com a longevidade, com o apoio à futura empreendedora, pois é preciso sustentar o negócio até chegar à formalização. Pensando em como essas pessoas poderiam ter seu sonho realizado, Helena Rocha criou uma metodologia social baseada em geração de trabalho e renda, no acesso à informação de qualidade e a formalização dos negócios. “Nosso objetivo é dar visibilidade a essas profissionais e ajudá-las a fazer negócio”, explica. “O mais importante nesse trabalho é que essas mulheres têm uma resposta ágil, rápida e comprometida com o ir para a frente. É muito bom saber que estamos transformando vidas e que as nossas próprias vidas também estão sendo transformadas”.

Além de ser considerado case de sucesso pelo G20, a Pipa Social foi indicada para dois importantes prêmios em 2023: Instituto C&A, e Rede Bandeirantes. Nas duas indicações ficou entre as três finalistas.

Para conhecer mais sobre alguns produtos desenvolvidos à venda no e-commerce e no dia do evento: lojapipa.org.br