Desde o confronto entre Israel e Hamas, no dia 7 de outubro, uma criança é morta e duas são feridas a cada 10 minutos na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada ontem (06/11) em relatório da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês). O conflito, que já ultrapassa 10 mil vítimas fatais, completa hoje (07/11), um mês.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde de Gaza na segunda-feira, dentre os mortos no conflito, 4.104 são menores de idades e 2.641 são mulheres. Quanto aos feridos com o início do embate entre Israel e Hamas, o número subiu para 25.408 e centenas ainda continuam desaparecidos sob escombros de edifícios destruídos.
A quantidade dos desaparecidos gira em torno de 2 mil, sendo que 1.250 devem ser crianças, de acordo com a UNRWA. O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) tem intercedido pela região e feito cobranças quanto a um cessar-fogo em Gaza. A organização tem levado suprimentos para a região, mas reforça que “as necessidades são imediatas e imensas em termos de água, alimentos, medicamentos, combustível e bens e serviços essenciais”.
A saúde mental dos menores também tem sido pauta para os efeitos colaterais da guerra. Muitos deles se tornam órfãos precocemente e ficam desabrigados devido ao conflito, bem como precisam passar pelo apoio psicossocial em razão da experiência traumática.
Além de Gaza, outros territórios da Palestina como a Cisjordânia registra 136 palestinos mortos por forças israelenses. Nesse total, 43 eram crianças ou adolescentes, segundo o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários.
Por Gabriel Cézar