Um dos últimos acontecimentos no setor do empreendedorismo foi o sancionamento da lei que criou o ministério do empreendedorismo, da microempresa e da empresa de pequeno porte.  O feito, foi assinado no dia 16/01/24, do corrente mês, em parceria com o titular da pasta, Márcio França, no palácio do planalto. 

A nova pasta promete robustecer programas, políticas e ações propícias para o apoio e formalização de negócios, estruturas locais produtivas, artesanato, inclusive, estimulando o microcrédito, além de favorecer o acesso a receitas financeiras. O ministério do empreendedorismo pretende assumir um papel estratégico na gestão de iniciativas que influenciam diretamente a economia, o desenvolvimento regional e a geração de empregos. No entanto, o que muda com isso? A proposta do ministério é que a pasta trate de assuntos como cooperativismo e associativismo, além de promover cultura empreendedora inclusiva, identificação de pequenos empreendedores e profissionais autônomos, estímulo ao empreendedorismo feminino e na juventude, além de ações para desburocratização do ambiente de negócios, tratamento distinto a pequenas empresas e até mesmo como dito informalmente em alguns meios de comunicação, o acesso fácil ao crédito. No entanto, facilitar o acesso ao crédito para o empreendedor, não consta na pauta em alguns dos principais veículos de comunicação oficiais do país. Entretanto, caso venha a ser uma realidade, será mesmo que a taxa de juros seria justa ao ponto de beneficiar mais ao empreendedor do que aos “cofres públicos”? Ou não seria essa mais uma forma de tributar até mesmo empreendedores informais ou mesmo os que atualmente são modestamente tributados? 

Contudo, caro leitor, sempre vale a pena ficar de olhos bem abertos em cada processo de formalização do seu negócio, bem como na suposta facilidade de acesso ao crédito. Uma dica: Consulte profissionais gabaritados para analisar cada setor do seu negócio, afinal de contas, o barato pode sair caro. Esteja alerta!