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Entrevista com Sabrina Campos, candidata a vereadora do Rio pelo PSL

Sabrina Campos é Advogada Pós-Graduada, cofundadora de Campos e Bastos Advogados, também Árbitra (Juíza Arbitral em Câmara Privada), especialista em Mediação e Conciliação, Comendadora recebedora da Medalha de Honra ao Mérito Juscelino Kubitscheck, escritora premiada pelo TJERJ e voluntária do Projeto Justiceiras.

 

Por que o desejo de vir candidata a vereadora?

Esclareço: não há desejo, há urgência. A motivação nasceu da necessidade em atender à cidade e população do Rio de Janeiro no que há muito tem sido objeto de descaso, desprezo, por parte do Poder Público. Ninguém aguenta mais a situação atual, especialmente a corrupção. Amo a minha cidade natal, cansei de ver pessoas partindo, abandonando sonhos, planos, família, em busca de um lugar melhor para viver. Quero resgatar o Rio de Janeiro, recuperar a cidade da destruição. Todos nós precisamos nos unir em uma só voz para conquistarmos melhor qualidade de vida e voltarmos a admirar a cidade referência no Brasil e no exterior, como o que um dia foi a “cidade maravilhosa”. Que minha voz, há tantos anos sufocada, seja ouvida, e a voz de todos nós ecoe na casa do Povo. Juntos, todos nós insatisfeitos com a velha política e a corrupção no Rio de Janeiro, sejamos UMA SÓ VOZ!

Dentre suas propostas, qual delas você acha a mais importante?

Minhas propostas são muitas, tenho ouvido pessoas de diferentes atuações, formações, escolaridade, classes sociais, regiões, idades, núcleos familiares, suas maiores dificuldades e pleitos. Além de advogada, árbitra (também atuo na função de juíza arbitral em Câmara Privada), sempre trabalhei como voluntária. Há cerca de mais de vinte cinco anos atuo assistindo também vítimas de violência, os mais vulneráveis, como crianças e adolescentes, mulheres, idosos e pessoas com deficiência. Minha proposta principal se dá acerca da Educação. Pretendo que o ensino se dê por período integral, que à criança e ao adolescente haja total atenção e incentivo, a prepará-los com ampla oportunidade de aulas de reforço escolar. Investir no melhor desenvolvimento físico e psicoemocional dos jovens, através de atividades desportivas, artísticas, culturais, nas escolas, reforçar a disciplina, estimular a autoestima. Cursos capacitantes, técnico-formais, preparar o jovem para o mercado de trabalho, independente de decidir cursar faculdade. Parcerias com a iniciativa privada, orientações de direitos trabalhistas, incentivo ao menor aprendiz, feiras, palestras. Manter crianças e adolescentes fora das ruas, diminuir a ociosidade, impedir a evasão escolar.

Se eleita for, qual será a primeira ação?

Se eleita, pela vontade de Deus, agirei para que os Projetos de Lei que já tenho elaborado, com as justificativas que desenvolvi, após muito estudo, pesquisa e trabalho, sejam propostos e sigam à tramitação, em defesa da garantia aos direitos mais básicos do cidadão, como os que citei, também fomentar o empreendedorismo, gerar mais vagas de emprego,  aquecer a economia após essa pandemia, valorizar o turismo, em combate ao tráfico de pessoas, prostituição e exploração sexual infantil.

A população do Rio de Janeiro pode esperar, e terá, uma vereança acessível, canais de comunicação com o cidadão, que é um parceiro nesta empreitada, pois dependo de sua perspectiva do que ocorre ao seu redor, do que a ele e sua família se faz mais necessário, para consiguir atender a coletividade. Que o cidadão do Rio de Janeiro caminhe lado a lado comigo, lutemos juntos por uma cidade livre da violência, sejamos um só!

Qual o principal problema do município hoje?

Acredito que nosso maior problema hoje seja a violência. A pandemia do COVID-19 evidenciou a falta de estrutura e as falhas graves de administrações anteriores. O isolamento resultou na perda do trabalho, dos negócios e investimentos. Portas fecharam, vagas sumiram, imóveis perderam valor, a população de rua cresceu. O estresse e o desgaste emocional afetaram as famílias, a violência doméstica e sexual, especialmente contra mulheres, crianças e adolescentes, cresceu terrivelmente, assim como os suicídios. Como voluntária a assistir a estas vítimas, venho experimentando a relação entre a perda do poder econômico com o aumento da violência. A ociosidade dos jovens, longe das escolas durante a pandemia, expostos às ruas, permite que fiquem à mercê do “recrutamento” pelo tráfico de drogas, a corrompê-los. O vício em drogas também cresceu, muitas “cracolândias” se formam. É preciso acolhimento de imediato, e mais necessário capacitar, treinar, educar e formar para que se tenha plena condição de emprego. Incentivar o empreendedorismo para criar vagas, restabelecer a economia gerando renda e poder de compra.

Sobre o combate ao tráfico de drogas, considero gravíssimo, crianças e adolescentes cada vez mais jovens têm sido corrompidos por criminosos a formar um exército de guerrilheiros, que são convencidos de que suas vidas não têm valor, e, seguem dispostos a morrer sem apreço a nada. Neles mantenho o meu foco, por isso tantos projetos para a Educação – busco proteger a nossa infância e juventude de quem os sacrificam para impor o terror. Quero essas crianças e adolescentes nas escolas, estimuladas a serem o que quiserem, desejarem, sonharem. Incentivadas ao trabalho digno, honesto, que os valores familiares da decência, da honra, sejam cultivados, a desenvolverem a boa-fé, moral e ética. Enquanto a amoralidade psicopática for o padrão de conduta na sociedade, em que tudo é justificável, as piores atrocidades encontram defensores, jamais haverá paz. Há o certo e há o errado. O moral e o imoral. Tolerar a inversão disto é contribuir para a ausência de limites, que tem feito do Rio de Janeiro um inferno onde reina a impunidade.

O que o você gostaria de acrescentar que não foi perguntado

aqui?

Gostaria de acrescentar que o direito ao voto é um dos mais importantes aos cidadãos. Quem vota mediante favores pessoais é tão corrupto quanto o político criminoso. Tal direito foi conquistado com o sangue de muitos que lutaram por este privilégio. Busque conhecer os candidatos, vote em quem se identifica. Eu lhe convido a não reeleger pessoas que não contribuíram para a cidade, mas dar chance a quem, como eu, sempre trabalhou e se doou ao seu próximo e ao Rio. Vamos juntos? Uma só voz!

 

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