Jornal DR1

Espanha é o país celebrado pela Série Mundo, da Orquestra Sinfônica Brasileira, dia 28 de abril

 

Concerto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro terá regência de Ignacio García Vidal e a pianista Linda Bustani como solista

Seja na dança ou no cinema, na gastronomia ou na arquitetura, a cultura da Espanha se destaca por sua originalidade, por seu vigor imaginativo e pela sua incandescência. O país é o homenageado do concerto da Série Mundo que a Orquestra Sinfônica Brasileira leva ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro no dia 28 de abril, às 19h. No programa, além de composições de Enrique Granados, estão obras de Sergei Rachmaninoff e Vasily Kalinnikov. A regência ficará a cargo do talentoso maestro espanhol Ignacio García Vidal e a pianista Linda Bustani é a solista convidada. A Série Mundo conta com o patrocínio do Bradesco.

Autor de óperas, de obras camerísticas e de várias peças para piano, Enrique Granados é certamente um dos mais importantes compositores da Espanha. Respeitado em vida pela qualidade incontestável de suas composições, Granados foi também um pianista admirável, o que talvez justifique a sua vasta produção dedicada ao instrumento. Originalmente concebidas para as teclas, As Três Danças Espanholas que abrem o programa são exemplos fascinantes do nacionalismo do compositor, que combina de modo fascinante o gosto pela música folclórica com a retórica da tradição romântica. Serão ouvidas, na orquestração de Joan Lamote de Grignon, a melancólica “Oriental”, cujo colorido harmônico evoca a música árabe; “Andaluza”, de texturas violonísticas; e “Rondalia”, uma enérgica festa de ritmos aragoneses.

O tema do famoso Capriccio nº 24, para violino solo, de Niccolò Paganini, serve de base para a fantástica Rapsódia Op. 43, de Sergei Rachmaninoff, segunda composição desse programa. Escrita em 1934, a obra consiste em um conjunto de 24 variações para piano e orquestra que bem ilustram a exuberância e o charme ímpar da música do compositor russo. A rapsódia começa com uma curta introdução que culmina de imediato na primeira variação. É assim, de súbito, que tem início um eletrizante colóquio entre piano e orquestra, que impõe ao solista uma série de desafios técnicos. O virtuosismo cintilante do piano e a orquestração grandiosa são complementados por uma sofisticada manipulação temática: a melodia de Paganini é por vezes amalgamada ao hino Dies Irae, ocasionando um contraste lúgubre ao clima geral da obra.

Vasily Kalinnikov, último compositor do programa, teve uma vida breve e trágica, marcada por malogros profissionais e uma doença que ceifaria sua vida precocemente, aos 34 anos. Apesar do destino trágico, o russo produziu em seu curto período de vida uma série de obras-primas, incluindo a Sinfonia de nº 1, em Sol menor, que encerra o concerto. Escrita em estrutura cíclica, a composição deslancha de imediato, com absoluto pathos, em um “Allegro moderato” permeado por melodias expressivas.

A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:

Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 82 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura. Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Shell e a NTS – Nova Transportadora do Sudeste como patrocinadores master, Brookfield e Eletrobras Furnas como patrocinadores, Sergio Bermudes Advogados e SulAmérica como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.

Saiba mais em:

www.osb.com.br

www.conexõesmusicais.com.br

 

Ignacio García Vidal, regência

Linda Bustani, piano

 

PROGRAMA:

ENRIQUE GRANADOS – Três Danças Espanholas

– Oriental

– Andaluza

– Rondalia

SERGEI RACHMANINOFF – Rapsódia sobre um tema de Paganini, op. 43

VASILY KALINNIKOV – Sinfonia nº 1 em Sol menor

  1. Allegro moderato

  2. Andante comodamente

  3. Scherzo. Allegro non troppo

  4. Finale. Allegro moderato

SERVIÇO:

Série Mundo Espanha

Dia 28 de abril (sexta-feira), às 19h

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano, s/nº – Centro, Rio de Janeiro)

Ingressos:

Frisa/Camarote 80,00 (R$40,00 meia)

Plateia/Balcão Nobre 80,00 (R$40,00 meia)

Balcão Superior 50,00 (R$25,00 meia)

Balcão Superior Lateral 40,00 (R$20,00 meia)

Galeria 30,00 (R$15,00 meia)

Galeria Lateral 20,00 (R$10,00 meia)

Ingressos à venda na bilheteria do TMRJ e no site Eleven Tickets

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