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Especialista explica a relação entre bullying e suicídio infantil

 

Número de casos de bullying no país é duas vezes maior do que a média internacional

O bullying é uma realidade preocupante que afeta crianças em todo o mundo. No entanto, no Brasil, os números são alarmantes. De acordo com dados, o número de casos de bullying no país é duas vezes maior do que a média internacional. Especialistas estão cada vez mais preocupados com essa questão e destacam a importância de compreender a relação entre bullying e suicídio infantil.

A relação entre o bullying e o suicídio infantil é um tema sério e complexo. Embora nem todos os casos de bullying levem ao suicídio, existe uma correlação entre esses dois problemas. O bullying é uma forma de comportamento agressivo e repetitivo que ocorre entre crianças e adolescentes, no qual uma pessoa ou grupo de pessoas causa danos físicos, emocionais ou psicológicos a outra pessoa. O Dr. Fábio Cantinelli, psiquiatra da Clínica Maia, comenta sobre a importância do tratamento adequado e os sinais de alerta para os pais.

Segundo o especialista, “o bullying pode ter um impacto devastador na saúde mental das crianças. Estudos mostram que crianças que sofrem bullying estão mais propensas a desenvolver problemas como ansiedade, depressão e até mesmo pensamentos suicidas”, diz.

O especialista ainda destacou que é fundamental que os pais e responsáveis estejam atentos a sinais de que a criança está sofrendo bullying. Alguns sinais comuns incluem mudanças de comportamento, recusa em ir à escola, queda no desempenho acadêmico, isolamento social, irritabilidade e falta de interesse em atividades antes apreciadas.

“É essencial que os pais tenham uma comunicação aberta com seus filhos e incentivem um ambiente seguro para que eles compartilhem suas preocupações”, acrescentou. “Além disso, os pais devem procurar ajuda profissional se identificarem sinais de que a criança está sofrendo com o bullying. O tratamento adequado e o apoio emocional são fundamentais para auxiliar na recuperação”, explica o Dr. Fábio.

Ele também enfatizou que é necessário abordar o bullying de forma holística, envolvendo escolas, professores e comunidades. “A prevenção é a chave. É importante promover a conscientização sobre o bullying, educar as crianças sobre respeito e empatia, e implementar políticas efetivas nas escolas para lidar com o problema”, afirmou o especialista.

A Clínica Maia reforça o compromisso em fornecer suporte e tratamento adequado para crianças que sofrem com o bullying. A clínica ainda oferece uma equipe de profissionais especializados, prontos para auxiliar e orientar crianças e suas famílias durante esse processo desafiador.

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