‘Sangue’: conflitos sem território restrito

Um casal exilado durante a ditadura chilena e em busca de seu filho desaparecido. Esse é o fio condutor da peça ‘Sangue’, que , mergulhando nessa historia, passeia pela realidade de famílias atravessadas pela migração forçada, seja ela fruto do exílio político ou da situação de refúgio. Com texto de Lars Norén e direção de Bruce Gronlevsky, está em cartaz no Teatro Petra Gold, no Leblon.

A trama começa com a jornalista Rosa (Luciana Braga) sendo entrevistada pela apresentadora Madeleine H (Sura Berditchevsky). Ela fala de sua obra e sua luta política no Chile, e conta a história do filho retirado de seus braços aos oito anos, engrossando a lista de desaparecidos durante a ditadura de Pinochet. Paralelamente, o casamento de três décadas com o psicanalista Eric (Charles Fricks), pai de seu filho, está em crise — o marido, cada vez mais distante, vive um envolvimento amoroso com um jovem ex-paciente, Luca (Pedro Di Carvalho), que é portador do vírus HIV.

Foto: Dalton Valério

Sucessos dos anos 80

As bandas Placa Luminosa e Rádio Taxi estrearam em São Paulo a turnê ‘Quatro Décadas’, que vai seguir pelo Brasil para alegria dos fãs que acompanham a carreira dessa trupe musical. O show foi realizado no Teatro Liberdade, com a casa lotada, e o público soltou a voz em canções que marcaram época, aliadas à energia contagiante das bandas. No repertório, hits dos anos 80, como ‘Mais uma vez’, ‘Fica Comigo, ‘Ego’, do Placa Luminosa, e ‘Eva’, ‘Garota dourada’ e ‘Coisas de Casal’, do Rádio Táxi.

Foto: Divulgação

Recortes poéticos

Às vésperas de completar 60 anos, a artista visual carioca Brígida Baltar apresenta pela primeira vez um recorte abrangente de sua obra filmográfica na exposição ‘Brígida Baltar’. São 27 trabalhos da artista, produzidos desde o início da década de 1990, com curadoria de Marcio Doctors.

São filmes inéditos e outros já apresentados ao público, com registros de ações, fabulações ficcionais e narrativas poéticas. Até 13 de dezembro, no Espaço Cultural BNDES, que fica na Avenida República do Chile, 100, no Centro do Rio.

Foto: Divulgação

Histórias no caminho do rock

O cantor Bruno Gouveia, vocalista do Biquini Cavadão, esta lançando o livro ‘Bruno Gouveia – É Impossível Esquecer o que Vivi’, pela editora Chiado. A obra: uma autobiografia que ilustra também a trajetória da própria banda, que já tem mais de 30 anos de carreira, com doses de superação e relatos envolventes. Sempre antenado com a tecnologia, o autor inova ao criar uma navegação paralela. Usando QRcodes para ilustrar o livro com fotos, canções e vídeos, Bruno faz do celular do leitor um companheiro indispensável para total aproveitamento do livro.

Foto: Divulgação

Samba e outras delícias em Ipanema

Um espaço de boa comida e agora também de boa música. Assim é o Bar do Beto (Farme de Amoedo 51, Ipanema). O restaurante, famoso por sua feijoada e outras delícias, agora conta com o projeto Bar do Beto Up, capitaneado por Alessandro Monteiro e Fhernanda Fernandes. Às quintas e sextas, shows intimistas, que já contaram com nomes como Fátima Guedes, Alice Passos e Miguel Rabello. Quinzenalmente aos sábados, tem roda de samba de raiz comandada só por mulheres, o Feijão das Meninas. Vale conferir e saborear! Reservas: (21) 98721-7326 e 99998-6980.

Foto: Divulgação

Plínio Marcos em movimento

Quase um ano após incendiar o Teatro Cacilda Becker homenageando Maria Bethânia (‘Aponte’), a Dinamosfera Companhia de Dança volta ao mesmo palco, com novo projeto, igualmente inquietante e surpreendente: ‘Borra’, dedicado aos 20 anos da morte do escritor e autor de teatro Plínio Marcos. O espetáculo será apresentado nos dias 30 e 31 de outubro, às 20h.

A companhia também promoverá oficinas de dança contemporânea, abertas para estudantes, pesquisadores de dança ou interessados em geral, a partir de 13 anos, em ambos os dias, das 10h às 12h. Valor de inscrição na forma de contribuição consciente.

Foto: Matheus Martins Mello/Divulgação