A Gabrielle Cristine, de 22 anos, principal suspeita de mandar matar Laís de Oliveira, de 24, em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio, segue foragida e desafiou as autoridades ao afirmar que não pretende se entregar. A jovem é considerada pela Polícia Civil como a mandante do crime motivado por ciúmes e disputa de guarda da filha da vítima.
Durante as buscas realizadas em endereços ligados à suspeita, moradores demonstraram revolta e chegaram a ameaçar retaliações. “A gente observou a raiva, a ira das pessoas nos endereços que tentamos localizá-la. Falamos com parentes que ela deve se entregar, seria mais seguro para ela,” relatou um policial envolvido na operação.
Equipes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) continuam realizando diligências em Campo Grande, Sepetiba e Duque de Caxias, regiões por onde Gabrielle teria circulado antes de desaparecer. Investigadores afirmam que ela corre risco de morte caso permaneça escondida.
O homicídio que chocou a Zona Oeste aconteceu no dia 4 de novembro, quando Laís de Oliveira foi assassinada com um tiro na nuca enquanto empurrava o carrinho do filho de 1 ano e 8 meses. O crime foi cometido por dois homens em uma motocicleta, que confessaram participação e afirmaram ter recebido R$ 20 mil para executar o plano.
De acordo com as investigações, Gabrielle apresentava comportamento possessivo em relação à filha da vítima e desejava obter a guarda exclusiva da criança. Mensagens interceptadas pela polícia revelam ameaças e tentativas de manipulação emocional, além do envio de fotos falsas para convencer os executores.
A Polícia Civil reforçou que todos os envolvidos serão responsabilizados e pede que informações sobre o paradeiro da suspeita sejam repassadas ao Disque Denúncia (2253-1177) ou pelo aplicativo “Disque Denúncia RJ”, de forma anônima.



