Revista Jurema tem lançamento nacional no Rio de Janeiro.
Por David Antunes
No último dia 27, a Revista Jurema que já circulava no Nordeste, em Pernambuco, na Paraíba e no Rio Grande do Norte, teve seu lançamento nacional no com desfile de moda, coquetel e muitas celebridades no Clube Naval Piraquê, na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Jurema é uma árvore do sertão nordestino que não morre na seca e, ao menor sinal de chuva, surgem às folhas porque ela tem água na raiz.
“E eu queria uma planta que lembrasse mulher e nada representa melhor que a Jurema. Trabalhamos fora, cuidamos da casa, do marido, dos pets, dos filhos e nunca morremos. Então temos essa água na raiz”, explica Luciana Araújo, CEO da revista.
Jurema é uma revista de moda, arte, inclusão e promoção de lideranças femininas. Professora, CEO também da Casa de Escritores e Leitores, Luciana abriu uma editora e se formou em jornalismo a dez anos, tempo de existência da revista.
“Enquanto alguns jornais e revistas encerram a vida impressa, estamos resistindo. Hoje temos a revista mensal. A gente ainda quer trazer a revista que chega à sua casa. Por isso, iniciamos uma campanha de assinatura para que a revista chegue na casa do leitor.”.
A vontade de expandir a revista aumentou quando foram abertas pontes internacionais. A revista está em Portugal, Angola e, o Rio de Janeiro não poderia ficar de fora. Durante o evento teve a entrega da Segunda Edição do Prêmio Jurema Brasil. Assim como a árvore Jurema que tem água na raiz e sobrevive às adversidades, a revista quer aproximar mulheres que são resistentes, resilientes e verdadeiras fênix, renascendo das cinzas.
“As pessoas acreditavam que com o advento da televisão, acabaria o rádio, que até hoje sobrevive divinamente. Depois, acharam que a internet acabaria com o vinil e hoje tem gente voltando a comprar vinil, radiola, vitrola. Então nada se perde, e renova. Não acredito que o impresso chegou ao fim. Estamos vivendo um momento de renovação e a Revista Jurema veio para consolidar essa renovação, se aproveitando de todos os avanços tecnológicos, sem jamais abandonar a tradição”, conclui.