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Liniker é a primeira mulher trans imortalizada pela Academia Brasileira de Cultura

 

Cantora ocupa da 51º cadeira, que pertenceu a Elza Soares; atrizes globais também foram diplomadas na cerimônia

A cantora Liniker, aos 28 anos, tornou-se a primeira mulher transexual a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Cultura (ABC), sucedendo a cantora Elza Soares. A cerimônia, na Fundação Cesgranrio, contou com vários artistas. Liniker, emocionada, expressou sua gratidão, destacando as dificuldades como travesti negra no Brasil. Ela também mencionou a honra de suceder Elza Soares, considerada a voz do milênio. A cantora, primeira artista trans a ganhar um Grammy Latino em 2022, compartilhou a conquista nas redes sociais, enfatizando a importância do momento. 

A cerimônia aconteceu nesta terça-feira (14), no campus Fundação Cesgranrio e teve diplomação de outras artistas como as cantoras Daniela Mercury e Alcione, além das atrizes Glória Pires, Vanessa Giácomo, Beth Goulart e Luana Xavier, todas eleitas “imortais” pela ABC. Na mesma cerimônia, a ministra da Cultura Margareth Menezes, a ministra dos Povos Originários Sônia Guajajara, a ambientalista Juma Xipaia e a escritora Conceição Evaristo apropriaram-se dos novos títulos na Academia.

No final do evento, a ministra da Cultura ressaltou a importância do reconhecimento da carreira artística, especialmente para as mulheres negras na cultura brasileira e exaltou seus quarenta anos de carreira, reconhecida em meio a suas colegas acadêmicas.

 

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