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Marcha das Mulheres pela Democracia e abertura da Feira Literária de São Gonçalo abrilhantam o aniversário da cidade

Na manhã da última quinta-feira (22) o Jornal DR1 esteve presente nas comemorações do aniversário da cidade de São Gonçalo que começou com o hasteamento da bandeira pelo prefeito da cidade Capitão Nelson, pelo Coronel Sylvio Guerra, do 4º Comando de Policiamento de Área (CPA) e pelo presidente da Câmara dos Vereadores, Lecinho Breda.  A banda do Colégio Municipal Estephânia de Carvalho foi responsável pela execução dos hinos nacional e do município de São Gonçalo.

Além do tradicional desfile da força militar do município e das escolas da cidade, no qual se ausentara durante dois anos por conta da pandemia, a festividade contou com a Marcha das mulheres pela democracia denominada Mulher e Poder, que fez a abertura ao FLISGO – Festival Literário de São Gonçalo.

Em sua 2ª edição e em parceria com o Movimento Cidade no Feminino e o Grupo Mulheres do Brasil, o FLISGO Mulher e Poder, que nos últimos dois anos aconteceu de forma virtual, colocou o bloco na rua e contou com a presença de mais de 300 mulheres que marcharam atrás do desfile cívico.

Alberto Rodrigues, mais conhecido como Alberto Flisgo é ativista social. Comunicólogo e idealizador do Flisgo e falou com o Jornal DR1 acerca do movimento: “A Marcha das mulheres pela democracia abrindo o FLISGO em conjunto com A Cidade do Feminino e Coletivo Mulheres do Brasil foi muito bacana, foi importante para pararmos para pensarmos em políticas públicas para mulheres. Não esperávamos a quantidade de pessoas na marcha, houve uma adesão muito grande, foi a primeira, não tivemos tempo de divulgação muito grande, mas a comunidade, principalmente as mulheres conseguiram fazer essa mobilização e conseguimos ir pra avenida mesmo com alguns informes de que nós não poderíamos seguir, que nós não poderíamos marchar, todos ficaram apreensivos, mas a rua é do povo, São Gonçalo é nosso e nós fizemos a marcha lindamente. Foi muito bonito e até o final desse dia teremos muitas coisas, várias palestras sobre a mulher, sobre políticas públicas para as mulheres, essa garantia de direitos para as mulheres e acho que não poderia ser de outra forma essa abertura do FLISGO.”.

Como pauta do ciclo de palestras, o FLISGO levanta a ideia de que a democracia pressupõe a participação de todas e todos na composição da sociedade, na definição das políticas públicas e também na ocupação de espaços de poder e decisão. Neste sentido, os números demonstram a grande desigualdade que marca a distribuição das cadeiras do parlamento nos níveis municipal, estadual e federal e ainda, na ocupação de cargos de primeiro escalão dos poderes executivos.

Para terminar, Alberto nos salienta do que podemos esperar do FLISGO 2022: “Nós criamos um novo marco para a cidade é a Conferência de Produtores Independentes da Cultura. Mesmo com a falta de recursos, apenas ajuda de parceiros e microempreendedores do nosso município, receberemos 50 produtores de todos os estados, que se inscreveram e o objetivo é que eles aprendam a gerir os seus negócios culturais, seus empreendimentos socioculturais. A partir do dia 24 mesmo temos o início dos trabalhos da feira, com livros, palestras, várias em movimentações em cima do palco com músicas e danças, com cinema, muita coisa vai estar acontecendo, e no último dia teremos a doação de livros para a criançada de escola pública. Esperamos que a Secretaria de Educação libere os alunos da rede municipal para estarem aqui e distribuirmos livros e doces. Não achamos certo uma criança vir até esse espaço, não ter condições e sair daqui sem um livro. A Afrotribo juntamente com a Biblioteca da Lua e escritores de literatura infantil estão nos doando livros para distribuirmos para essa juventude.

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