Uma ferramenta criada para facilitar a locomoção das pessoas e contribuir para a acessibilidade, a escada rolante tem sido um problema para moradores do Rio de Janeiro. Isso porque muitas delas se encontram paradas e em péssimo estado de manutenção. Muitos usam as escadas no dia a dia, até para ter um acesso mais fácil nas estações de trem.
Relatos de alguns moradores de Madureira apontam para um descaso em relação à manutenção das escadas no local. No Méier, a escada está sempre enguiçada, não tendo uma solução definitiva para o problema. Em Bangu, as pessoas tiveram que esperar mais de um ano pelo conserto do equipamento eletrônico que leva até as bilheterias da estação da SuperVia, facilitando a travessia para o outro lado da linha férrea. As escadas rolantes para pedestres cruzarem a linha férrea e os dois elevadores para deficientes físicos foram instalados durante as obras do Rio Cidade e inauguradas em 2002. O programa revitalizou o centro comercial de Bangu. A obra custou, na época, à prefeitura, R$ 22 milhões.
Diante de tantos problemas em relação às escadas rolantes, que são necessárias para o transitar e a acessibilidade da população carioca, o que se espera da prefeitura do Rio de Janeiro é o mínimo de respeito e serviço a todos os moradores do município. E a sociedade precisa continuar cobrando os seus direitos.