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O Empoderamento Feminino

Imagem: Pixabay

Inegável, é a contribuição agregada pelo sufrágio universal, ao patamar de empoderamento galgado pelas mulheres, na escalada à plenitude da cidadania.

Graças aos Movimentos Sufragistas, que eclodiram nos séculos passados, mundo a fora, na contemporaneidade, esse processo se revela, um grande salto sobre os degraus conquistados pelas mulheres, na persecussão da igualdade de gênero. Atualmente, a representação feminina, está incorporada ao poder de influir nas decisões políticas, econômicas e sociais, em todos os continentes, participando ativamente e, resta inconteste.

Muitas têm se destacado, mostrando competência, e arrojo, ao ocupar postos até então, privativos do masculino, galgando posições de comando, presidindo nações.

A República popular de Tannu Tuva, ao sul da Rússia, já em 1940, elegeu Khertek Anchimaa, como a primeira mulher, a presidir um país no mundo. Indira Gandhi foi sinônimo de poder na Índia, com reflexos em todos os demais países.

Notável atuação teve Margareth Hilda Thatcher, ao exercer o cargo de 1ª Ministra no Reino Unido. Tornou-se conhecida como a “Dama de Ferro”, por sua administração, mormente em conflitos. Mostrando posições firmes, definidas, e inabalável, se fez admirável em todo o mundo.

Ângela Dorothea Merkel, chanceler alemã, doutora em química quântica, ficou conhecida como a maior líder da União Europeia, se impondo como uma das pessoas mais influentes e, a mulher mais poderosa, ainda que ostentando seu semblante angelical. Por seu brilhantismo, foi definida por Norbert Lammert, presidente do parlamento alemão: “…você é a primeira mulher, eleita para ser chefe de governo na Alemanha. Um sinal forte para as mulheres, e certamente para alguns homens” (www.bbc.com- 04.09.2022).

Nos USA, destacaram-se Condolesa Rice, cientista política, que ocupou a 66ª Secretaria de Estado para assuntos de segurança Nacional do país, no governo de George W. Bush, entre 2005 e 2009 e, integrou o Conselho Administrativo do Fundo de Apoio Educacional de Palo Alto, entre as tantas atribuições que exerceu. No país considerado o mais importante entre as Nações, hoje temos Kamala Davi Harris, mulher de origem indiana afro americana, ocupando o cargo de vice-presidente.

A América Latina nos legou Eva Maria Duarte Peron, esposa do então presidente Argentino, Juan Domingo Perón. Esta entrou definitivamente para a história do país, tendo dentre outros de seus feitos, promovido a lei do sufrágio feminino. Maria Estela Martinez de Perón, a Isabelita, segunda esposa deste presidente argentino, na condição de sua vice, o sucedeu assumindo a presidência com sua morte, deixando também um grande legado. (wikipedia.org>wiki-04.09.2022).

Ainda na Argentina, Cristina Elizabet Fernandez de Kirchner, advogada, presidiu seu país, sucedendo o marido, Nestor Kirchner, de 2007 a 2015, sendo atualmente, a vice, do presidente Alberto Angel Fernandez, desde 2019.

O Paquistão foi presidido por Benazir Bhutto de1988 a 1990 e de 1993 a 1996. Corazon Aquino ocupou o cargo de presidente nas Filipinas, de 1986 a 1992. Violeta Chamorro, governou a Nicarágua de 1990 a 1997. Entre outros exemplos.

Nosso país, não ficou fora da ascensão política, conquistada pelas mulheres. Dilma Vana Rouseff, nascida em Belo Horizonte, no ano de 1947, filha de pai imigrante búlgaro, com a brasileira, Dilma Jane da Silva, em 31 de outubro de 2010, foi eleita a primeira presidente do Brasil, e posteriormente reeleita para um segundo mandato, em 2014 o qual infelizmente, não pode concluir. Como outras mulheres que lograram altos postos, pelos diversos continentes, veio a ter sua governança contestada e, despojada do cargo, não por haver dado motivação legal para tanto, mas, por força de artimanhas políticas, engendradas por aqueles, que ainda não se conscientizaram ser a mulher, arte integrante de um todo, no ordenamento jurídico, no âmbito do estado democrático de direito, como já ocorrera com Isabelita, e mesmo Indira,  que sofreu feminicidio, tendo sua gestão interrompida, com sua morte.

Eis que ainda assim, diante de tantos interditos, dogmas e pré-conceitos, teremos a 02 de outubro do corrente ano de 2022, entre nós brasileiras, 4 mulheres pleiteando o cargo de presidente do Brasil; 38 o de governadoras; 53 ao Senado Federal; 3.596 almejam as câmaras federais; 9.415 mulheres, habilitam-se as Assembleias Estaduais.

Aguardemos, pois, o desempenho destas. Como a  representatividade feminina se sagrara’ com êxito favorável, em suas performances?

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