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O Rio que o carioca não conhece: Museu da Vida

Criado em 1999, o museu faz parte da Casa de Oswaldo Cruz, unidade que visa a produzir e disseminar o conhecimento histórico da saúde e das ciências biomédicas, preservar e valorizar o patrimônio cultural da saúde e divulgar ciência e tecnologia, de forma a contribuir para o desenvolvimento científico, cultural e social.

As exposições, peças de teatro e atividades lúdicas e interativas buscam instigar o interesse do público pelos processos e avanços científicos e seus impactos no cotidiano. O museu pretende, sobretudo, ampliar o nível de participação da sociedade em questões ligadas à ciência, à saúde e à tecnologia.

O circuito de visitação tem início no Centro de Recepção, onde o visitante recebe informações e orientações e pode embarcar no Trenzinho da Ciência para conhecer o Castelo Mourisco, o Borboletário, a Tenda da Ciência Virgínia Schall, o Epidaurinho, o Parque da Ciência e a Pirâmide. Os espaços possuem exposições de longa duração, que abordam temas como biodiversidade, evolução, energia, arte e ciência, percepção sensorial, óptica e história da ciência.

Conta com outros setores que buscam fazer a articulação com professores e escolas, promover o debate e a reflexão sobre a divulgação científica, realizar estudos para avaliar seu público, desenvolver produtos multimídias e de divulgação, além de preservar o acervo museológico da Fiocruz.

O museu também amplia seu público por meio de exposições itinerantes montadas em diversas unidades federativas do Brasil, e do Ciência Móvel, um caminhão que leva exposições, jogos, módulos interativos, vídeos científicos, contadores de histórias e palestras para toda a Região Sudeste do Brasil.

Possui quatro programas de capacitação: Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde, Curso de Especialização em Divulgação e Popularização da Ciência (lato sensu), ambos em parceria com a Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro, o Museu de Astronomia e Ciências Afins e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro; Pró-Cultural – Programa de Iniciação à Produção Cultural, para jovens de 16 a 19 anos matriculados no ensino médio de escolas públicas; e o PROPOP – Programa de Iniciação à Divulgação e Popularização da Ciência, para estudantes universitários interessados em divulgar temas de ciência e tecnologia, especialmente na área da pesquisa em saúde, para o público em geral.

Exposições fixas:

Parque da Ciência

Escalar uma célula gigante? Criar luz sem energia elétrica? Entender o funcionamento do olho humano? Tudo isso é possível no Parque da Ciência, que conta com cerca de 2.400 metros quadrados de área aberta e uma parte coberta – a pirâmide – para atividades complementares. As instalações do Parque estão organizadas em três temas principais: Energia, Comunicação e Organização da Vida.

Oswaldo Cruz e Carlos Chagas

No Castelo Mourisco, o visitante pode conhecer mais detalhes sobre a vida e obra dos cientistas brasileiros Oswaldo Cruz (1872-1917) e Carlos Chagas (1879-1934). A mostra no Castelo Mourisco traz fotos, textos em painéis e reconta a descoberta de Carlos Chagas que o tornou reconhecido internacionalmente.

Cidade Acessível

Dividida em módulos, a exposição interativa convida o público a vivenciar os desafios enfrentados por quem tem algum tipo de deficiência. No cenário da mostra, é possível refletir sobre situações que envolvem as dificuldades de pessoas cegas, surdas, com mobilidade reduzida, deficiência intelectual e até idosos nas grandes cidades brasileiras.

Castelo de Inspirações

Composta por módulos temáticos sobre arte e ciência, memória e história, matemática e os personagens que se relacionam com o Castelo, a exposição leva o público a uma viagem ao passado, destaca a beleza dos detalhes da construção e coloca em cena as pessoas que fazem com que o edifício continue vivo e dinâmico.

Pavilhão do Relógio

Na exposição, o visitante pode conhecer parte do acervo documental da Casa formado por fotografias extraídas de negativos de vidro. São imagens da primeira metade do século XX que retratam as origens da Fiocruz, bem como as mudanças na paisagem do Rio de Janeiro, especialmente na região de Manguinhos.

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