Jornal DR1

O sol nasce para todos

Por Tatiana Moraes*

Uma estrela não tão jovem, distante de nós cerca de 150 milhões de quilômetros e que representa a principal fonte de energia e vida do planeta Terra.

A energia proveniente do sol deriva da queima de milhões de toneladas de hidrogênio em seu núcleo e somente uma pequeníssima parte chega até nosso planeta. Entretanto, essa pequenez se traduz em quatro trilhões de megawatts-hora por dia!

Mas, afinal, como podemos aproveitar essa energia renovável e limpa?

Um exemplo de aproveitamento se dá por meio de construções ou arquitetura bioclimáticas, em que se preconiza o aproveitamento da luz e calor naturais do sol. Nesse caso, o planejamento ou adaptação da edificação leva em consideração a incidência do sol e as condições naturais locais, o que gera um consumo menor da energia elétrica em iluminação e aquecimento artificiais.

Outro exemplo de aproveitamento da luz do sol que vem sendo bastante difundido e utilizado se dá com a geração de energia fotovoltaica.

A energia elétrica é gerada por um sistema fotovoltaico, formado por placas produzidas a partir de materiais semicondutores. Expostas ao sol, são capazes de absorver as partículas que formam a luz solar e a convertem em energia elétrica.

As matrizes energéticas renováveis vêm sendo cada vez mais entendidas como prioridade e a energia solar vem despontando dentre elas.

É baseada em uma fonte inesgotável, além de a implantação de um sistema fotovoltaico ser bem menos impactante do que outros sistemas tradicionais.

E há um ponto interessante para o consumidor, uma vez que, atualmente, a Resolução Normativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) nº 482, de 17 de abril de 2012, estabelece um sistema de compensação de energia elétrica de medição líquida (net metering), em que cada quilowatt-hora gerado em um sistema fotovoltaico compensa um quilowatt-hora consumido da concessionária de energia elétrica.

É verdade… o sol nasce para todos!

*Professora, advogada especialista em Direito Ambiental e Mestre em Ciência Ambiental. Canal no YouTube: Ecologe-se

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