Governando com mais 10 tiranos, o presidente Alexandre de Moraes, durante um evento no Curso de Pós-Graduação em Direito Eleitoral disse que para garantir a “democracia”, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não pode aceitar críticas às urnas eletrônicas, e que apenas a “mídia tradicional”, leia-se o consórcio, teria feito uma cobertura confiável do assunto.
Para alguns especialistas em Direito Criminal, o imperador Moraes impõem uma ditadura à imprensa que não faz parte do “consórcio”. Sob o falso argumento de condutas antidemocráticas, a opressão se abate sobre as pessoas com prisões sem o devido processo legal, quebras de sigilo, invasão da vida privada, humilhações, perda de liberdade de expressão nas redes sociais.
Não se contentando com as medidas reacionárias em oprimir o povo, os imperadores do STF e do STJ, querem calar de vez a imprensa, ao determinar que jornais podem ser condenados a pagar danos morais por declarações ofensivas de um entrevistado contra uma terceira pessoa, ou seja, não há mais aquela isenção dos meios de comunicação ao declararem: “a opinião do comentarista não reflete necessariamente a opinião do jornal”. Para o presidente do Brazil o tirano Alexandre de Moraes, os veículos de imprensa são co-responsáveis pelo conteúdo de entrevistas e opiniões de colunáveis. Em suma, com censura imposta, a liberdade de expressão foi literalmente abolida.
Toda essa imposição ditatorial iniciada a cerca de quatro anos, a tirania assumiu funções de polícia política e passou a mandar no país. Suprimem a democracia, as leis e os direitos dos cidadãos. As mídias que compõem o consórcio ignoram a Constituição Federal e apoiam esses ataques proferidos pelo STF e STJ. Aboliram todo e qualquer recurso contra as decisões proferidas e o pleno direito de defesa.
O maior exemplo de tirania tem sido o julgamento coletivo dos 1400 pessoas envolvidas na invasão aos três poderes em janeiro. Todos estão à mercê do presidente Moraes. O tirano Barroso disse entre tantos outros discursos políticos, “perdeu mané, cala boca”, “eleição agente toma”. Pergunta que não quer calar: onde está a OAB, os presidentes do Senado e do Congresso.
A tirania que vem do Executivo capenga.
No evento da UNE, o ministro da Justiça, Flávio Dino, entre tantas outras pérolas, afirmou que vai calar as redes sociais e os conteúdos de direita. Vamos propor a “regulação da internet e das redes sociais de oposição ao governo”. Há inclusive um pedido do Ministério Público Federal de cassação de emissoras de rádio da Jovem Pan, por divulgar opiniões de oposição ao governo. Nesse caso também temos a omissão, Associação Brasileira de Imprensa – ABI.
Outra pergunta que não quer calar… Nosso presidente eleito pelo voto direto, onde está? Na Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Venezuela, Nicarágua.
