Enquanto o povão protestava na Av. Paulista, no dia 7 de setembro, contra a tirania dos imperadores do STF, exigindo a saída do supremo tirano Alexandre de Moraes e pela liberdade dos presos políticos, os mandatários do país assistiram lado a lado, o desfile fúnebre das forças armadas em Brasília.
Depois, promovido pela Presidência da República, foram comemorar a união dos tiranos num churrasco de carne de primeira qualidade com a presença dos representantes covardes do Congresso, liderado pelo não menos covarde Rodrigo Pacheco.
A reunião regada a churrasco, é um retrato do descaso dessa casta política corrupta e cheia de privilégios que sequestrou a democracia, ignorando o mar de lama exposto nas delações dos executivos da Odebrecht e dos irmãos Batistas, corruptos ativos e passivos.
Uma coisa é certa, não dá para levar a sério nosso país com essa corja de imperadores governando. É vergonhoso sermos governado por condenados por corrupção e um judiciário trabalhando para um sistema altamente corrupto sujo e fedorento.
Os imperadores da Suprema Corte não nos representam. Locupletam-se do erário público através de altos salários e mordomias de dar inveja aos Xeiques Árabes.
Comportam-se como ditadores e escudeiros das grandes falcatruas envolvendo uma casta política e empresarial – vide Irmãos Batistas e Odebrecht, além dos envolvidos no sucateamento da Petrobras, entre outras estatais.
Estamos testemunhando nesses últimos 5 anos, um inquérito “do fim do mundo” e os supremos imperadores prendendo inocentes e anulando condenações e multas bilionárias dos corruptos.
Os objetivos dessas castas é o domínio total do país, impondo uma nova ordem jurídica, que estão elaborando para tornar legal às ilegalidades por eles praticadas à margem da Constituição. Criaram um sistema que visa sequestrar e destruir a democracia. Nessa nova ordem jurídica, os imperadores determinam a lei. É algo parecido com a Alemanha nazista, ditaduras e regimes de exceção e incentivo à delação. Ao que nos parece, aqui no Brasil atual, não está muito diferente.
O regime militar assumiu o controle do Estado durante longos 20 anos, impondo um estado de exceção. O estado de exceção atual imposto pelos imperadores supremos, já dura 5 anos, e ao que parece, a ditadura militar deixou discípulos mascarados de democratas.
Liberdade já! Para os presos políticos.
A Lei da Anistia, assinada pelo general presidente Figueiredo, completou 45 anos. Concedeu o perdão aos perseguidos políticos chamados subversivos. Foram anistiados todos que pegaram em armas contra o regime e os que criticavam publicamente os governos militares. Processos nos tribunais militares anulados, presos libertados de presídios e delegacias.
Embora não se tratando de subversivos e não terem cometidos crimes, não tem porque serem anistiados. O Estado Democrático de Direito, tem o dever cívico de libertar todos os presos políticos do 8 de janeiro.
Um peso e duas medidas
A empresária e influenciadora Deolane Bezerra foi presa por suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões num esquema de lavagem de dinheiro proveniente de jogos de azar. Através de um habeas corpus, Deolane foi solta, beneficiada pelo artigo 318 A, do Código Penal e por um habeas corpus coletivo concedido pelo STF de 2018, que substitui a prisão preventiva por domiciliar de gestantes, lactantes e mães de crianças de até 12 anos ou de pessoas com deficiência. Deolane tem uma filha de 8 anos.
Mas para a “subversiva” do batom “perdeu mané”, Débora Rodrigues dos Santos, mãe de dois filhos menores de 10 anos de idade, não existe habeas corpus, a lei é mais pesada.
Liberdade já!
