Enquanto os governantes têm a seu dispor plano de saúde com direito aos melhores hospitais como Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanês, Hospital Alemão Oswaldo Cruz em São Paulo, Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre, o povo, sem alternativa, está submetido a hospitais, quer sejam federal, estadual ou municipal, com falta de aparelhos, de exames, e atendimento em geral, sem falar nos baixos salários pagos aos médicos e enfermeiros.
A Saúde Pública no Brasil, oferecida principalmente pelo SUS, sofre desafios do mau gerenciamento e da falta de investimentos. Temos um sistema em colapso, muitas vezes insuficiente e com pouca qualidade para atender a população. Segundo o Conselho Federal de Medicina há um médico para cada 500 pessoas; faltam leitos, um dos principais problemas da saúde pública brasileira, mais complicado ainda, quando se trata de UTI; a espera para atendimento com médicos especialistas pode demorar meses, mesmo para os pacientes que precisam de atendimento imediato, e marcação de exames.
Quem precisa de atendimento médico muitas vezes sofre com a demora ou desiste e volta para casa. Em muitos hospitais, é comum ver pessoas sendo atendidas em corredores, longas filas de espera e precárias condições de estrutura e higiene.
Sob o domínio do terror
Aqui não é Israel, Faixa de Gaza, Síria, Afeganistão, mas vivemos sob o regime do terror. Um levantamento realizado em 2023, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FSB), o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho de 2024, foram 46.328 Mortes Violentas Intencionais.
O Brasil tem taxa de 22,8 mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes. É quase quatro vezes mais que a média mundial de homicídios, calculada em 5,8 mortes por 100 mil habitantes pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.
Segundo o estudo, “no Brasil vive aproximadamente 3% da população mundial, mas o país, sozinho, responde por cerca de 10% de todos os homicídios do planeta”. A taxa agrega vítimas de homicídio (incluindo feminicídios), roubos seguidos de morte (latrocínio), lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais.
A situação prossegue sem que os nossos governantes tomem providências…
O Carnaval da bandalheira do Senado com o erário público
O corrupto presidente do Senado, David Alcolumbre, aproveitando-se do Carnaval, autorizou um aumento da cota que os senadores têm para gastar em viagens, propaganda e outras despesas. Com a medida, o limite médio mensal para cada senador será de R$ 46.402,62
A cota que é bancada com dinheiro dos pagadores de impostos é usada pelos políticos para gastos como alimentação, transporte, hospedagem, escritórios e serviços de consultoria e propaganda. São 81 senadores que irão se beneficiar desses recursos tirando do bolso dos trabalhadores assalariados.
Além dessa polpuda regalia, os servidores públicos do Senado terão sua jornada de trabalho semanal reduzida de 5 para 3 dias, ou seja, os servidores poderão tirar uma licença de 1 dia a cada 3 trabalhados. Serão cerca de 6.000 funcionários beneficiados. Achou pouco? Também foi concedido um aumento de 22% no auxílio alimentação que passou para R$ 1.784,42.
Essa regalia financiada com dinheiro público vai custar por ano R$ 600 milhões por cada senador, que multiplicado por 81 alcança o estratosférico valor de R$ 57 bi por ano.
Esses parasitas não têm o menor compromisso com o povo que paga conta. O presidente quando precisa de atendimento vai ao Hospital Israelita Albert Einstein. O povão vai…
Em tempo
Fomos garfados na premiação do Oscar, mas precisamos libertar os presos condenados no 8 de janeiro. Não são presos políticos, são baderneiros. Nunca antes nesse país um baderneiro foi condenado a 17 anos de prisão.