O tal manifesto “em Defesa da Democracia” é mais um documento público de caráter eleitoreiro assinado por aqueles que hipocritamente se dizem defensores da democracia.
Me vejo perguntado aonde estavam esse senhores, em particular Pedro Moreira Salles, presidente do conselho administrativo do Itaú Unibanco e Roberto Setúbal, ex-presidente do Banco Itaú, quando apoiaram os anos de chumbo da Ditadura Militar. E os demais signatários.
O que entendemos como “atentado a democracia” ou “ameaça a democracia e ao Estado de Direito”. Gostaria muito de saber a opinião de todos os signatários desse manifesto quanto aos seguintes fatos:
A Bandeira Brasileira queimada em manifestações e pisoteada num palco durante um show na Califórnia, pela cantora brasileira Bebel Gilberto, filha de João Gilberto;
Uma juíza no Rio Grande do Sul decidiu proibir a exibição da Bandeira do Brasil;
Jogadoras da seleção brasileira que venceram a Copa América na Colômbia foram impedidas de subir ao pódio com a bandeira do Brasil nas costas;
Quanto à corrupção e a libertação dos corruptos – Eike Batista, condenado a 30 anos de prisão por corrupção ativa e ao ressarcimento de R$ 53 milhões aos cofres públicos; Sérgio, Cabral pela Lava Jato e as penas 197 anos de prisão; Alberto Youssef, crimes de corrupção e lavagem de dinheiro; Lula, condenado, a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e solto pelos imperadores do STF; José Dirceu, condenado e libertado pelo STF; Antônio Palocci, também condenado por corrupção; Eduardo Cunha, condenado e preso na Lava Jato e libertado pela decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), e pretende ser candidato ao cargo de deputado federal; Geddel Vieira Lima, aqueles R$ 50 milhões nas malas corrupção nos escândalos do “mensalão e petrolão”; anulação das condenações da Lava Jato pelo STF; delações de corrupção envolvendo os irmãos Batista da JBS, na “Operação Lava Jato”; E a Odebrecht Marcelo Odebrecht condenado pela Lava Jato no escândalo do BNDES;
O BNDES usado para beneficiar obras faraônicas em outros países nas gestões Lula e Dilma Rousseff, despejando cerca de R$ 11 bilhões em Cuba e na Venezuela além de outros países; e as prisões ilegais decretadas pelo imperador Alexandre de Moraes.
Enfim, esses são alguns exemplos de “atentado à democracia” e ao estado de direito. A impunidade e a corrupção generalizada é a destruição da democracia, que vitima milhares de famílias que se encontram hoje abaixo da linha da miséria. Esse é o resultado da corrupção e que lamentavelmente os corruptos e corruptores estão sendo libertados pelos imperadores do STF. Para o STF o crime compensa.
O combate à corrupção no Brasil está em queda livre. Aqui os imperadores do poder judiciário decidem politicamente e ganham muito bem para isso. Ao erário público consumiram em 2020, mais de R$ 100 bilhões segundo o Conselho Nacional de Justiça, para sustentar 433 mil funcionários e 18 mil juízes. Ainda segundo levantamento contábil, cerca de 353 juízes (desembargadores ou ministros dos Tribunais Superiores) receberam mais de R$ 100 mil de remuneração e lista de benefícios regalias e regalias é longa.
Quanto aos banqueiros, centenas de cortes de empregos e fechamento de dezenas de agências bancárias. Resultado: centenas de famílias desempregadas.
Pata finalizar, os imperadores do STF estão pestes a anistiar mais algumas dezenas de corruptos condenados, no julgamento de uma ação que interessa a gestores acusados de mau uso dos recursos públicos. A Corte julgará novas regras da Lei de Improbidade Administrativa, aprovadas pelo Congresso no ano passado, que só permitirá a condenação se comprovado a intenção de causar dano aos cofres públicos, ou seja, se o corrupto que desviou dinheiro público o fez de forma intencional.
Se aprovada, dificultará ainda mais a punição dos corruptos. A condenação será aplicada havendo intenção de lesar o patrimônio público, se enriquecer ilicitamente ou infringir princípios da administração pública (honestidade, imparcialidade e legalidade).
Vamos ficar atentos àqueles que verdadeiramente cometem atentados à democracia.