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Opinião: Os ditadores se protegem…

O ditador venezuelano Nicolás Maduro desde que chegou ao Brasil foi recebido com honras no Palácio do Planalto pelo presidente Lula, defendendo a tese  que se construiu uma “narrativa” contra o ditador Maduro, negando todas as violações de direitos humanos e políticos do povo venezuelano.

A reeleição a Maduro em 2018 foi rechaçada até pela Organização das Nações Unidas (ONU), que se recusou a enviar observadores internacionais para acompanharem a eleição fraudulenta.

O ditador Maduro é investigado pelo Tribunal Penal Internacional de Haia, por crimes contra a humanidade e procurado pelo crime de narco-terrorismo  pela justiça Estadunidense, com a cabeça a prêmio de 15 milhões de dólares.

A situação do povo venezuelano está num estágio de miserabilidade. Falta o básico do básico: comida, emprego, remédios, saúde pública,  e o que os obriga a emigração para outros países com melhores condições de vida.  Segundo o Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), estima que mais de 7 milhões de refugiados tenham deixado a Venezuela em busca de uma vida melhor, fugindo de perseguição política, de tortura, de prisão arbitrária, de execuções sumárias por parte da guarda bolivariana, da fome, da desnutrição e da doença.

O apoio de Lula ao ditador Maduro está movimentando os setores da grande imprensa que o apoiou incondicionalmente, incluindo os lulistas dentro do Congresso que estão se queixando do apoio a uma ditadura sanguinária.

A diretoria  da HRW no Brasil, afirmou que desde 2014, ocorreram 15.700 prisões por motivos políticos. Nos dias de hoje mais de 280 pessoas permanecem detidas por motivos políticos  e aponta que o governo Maduro provocou uma das maiores crises migratórias do mundo: 7,2 milhões de venezuelanos fugiram do país desde 2014.

A política implementada pelo governo Hugo Chávez sucedida pelo ditador Maduro, na Venezuela, cooptou  o sistema judiciário, as forças armadas e o sistema eleitoral.

Aqui no Brasil estamos dando passos largos para a consolidação de uma ditadura que está sendo implementada através do sistema judiciário – leiam-se STF e STJ, e pelo executivo. Já estão caçando os  defensores da “Lava Jato”, incluindo até deputados, o mais recente foi Deltan Dallagnol. Até as Forças Armadas já foram cooptadas.

O principal agente do sistema ditatorial é o imperador tirano Alexandre de Moraes. Vejamos:  em nome da Democracia e ao Estado de Direito, se produz inquérito ilegais, impõe-se censurar nas redes sociais, congelam contas bancárias, confiscam passaportes, condenam coletivamente sem o devido processo legal, ou seja, a única coisa que nos difere da ditadura do Maduro, é a tortura física. Ao que parece não falta muito para tanto.

E, para não cair no esquecimento, o Ato Institucional número 5, imposto pelo regime militar totalitário, se deu em defesa da “ordem democrática” na “liberdade” e no “respeito à dignidade humana”. O presidente fechou o Congresso Nacional e os direitos básicos foram suspensos, incluindo o habeas corpus.

A gastança não tem freio!

Os salários dos assessores que servem aos senadores custaram R$ 511 milhões aos cofres públicos em 2022. O gabinete mais caro foi o do senador Roberto Rocha (PTB-MA). As suas contratações bateram a casa dos  R$ 10 milhões. O segundo mais gastador do erário púbico foi o senado Izalci Lucas (PSDB-DF), que torrou R$ 9,3 milhões. Os salários dos  servidores dos gabinetes dos senadores batem a casa dos R$ 45 mil, sem mencionar os “penduricalhos”. Ao todo, a conta para o contribuinte alcançou os R$ 615 milhões.

Em sua grande maioria ocupam comissionados, e todos são pagos pelo contribuinte, ou seja, o seu e o nosso dinheiro suado. Tá explicado o porquê que os senadores nada fazem pelo povão e são submissos aos ditadores do STF.

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