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Pesquisadores testam vacina contra o Covid-19

Por Claudia Mastrange

O novo coronavírus, agora batizado Covid-10, continua sendo o foco das atenções das autoridades de saúde e populações em nível mundial. Pesquisadores da China, Estados Unidos, Austrália e Europa trabalham juntos contra o tempo para encontrar uma vacina que combata o vírus. Já estão sendo feitos testes em ratos. O Covid-19 foi detectado em dezembro de 2019 em Wuhan, capital da província chinesa de Hubei, na China. Até o dia 13 de fevereiro quase 60 mil pessoas haviam sido infectadas e número de mortes chegava a 1.368.

O número de casos subiu vertiginosamente por conta da mudança de metodologia na detecção. Agora os médicos analisam os sintomas dos pacientes, em conjunto com exames de imagem, como radiografia e tomografia. Assim os resultados ficam prontos mais rapidamente e, caso necessário, já se inicia um tratamento. Antes era necessário esperar o resultado de um exame de RNA (ácido ribonucleico) para comprovar a infecção por Covid-19. A mudança ocorre depois da decisão do governo chinês de trocar autoridades devido às falhas na resposta ao surto e também em meio à falta de kits de detecção.

No Brasil, até o fechamento desta edição, em 14 de fevereiro, haviam 11 casos de possível contaminação pelo Covid-19 sendo investigados. No Rio Grande do Norte, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) emitiu nota confirmando que está investigando o estado de saúde de um homem de 25 anos que afirmou ter tido contato com chineses na Praia de Pipa, em Tibau do Sul. Ele foi internado em isolamento no Hospital Giselda Trigueiro, em Natal. Já os brasileiros repatriados da China, que ficarão em quarentena em Anápolis, Goiás, até o dia 27 de fevereiro, foram submetidos a exames que deram resultado negativo para o Covid-19. Eles não apresentam sintomas.

No início de fevereiro, a Organização Mundial de Saúde (OMS), que está acompanhando as atualizações recentes da China sobre os protocolos de definição e contagem de casos de Covid-19, reuniu mais de 300 especialistas em sua sede, em Genebra, para avaliar o risco de disseminação do vírus. A OMS reconhece que o mundo enfrenta uma escassez de trajes, máscaras, luvas e outras formas de proteção para se prevenir contra o surto do novo coronavírus e anunciou que enviará equipamentos para nações mais vulneráveis. “Profissionais da saúde devem ter prioridade para receber estes materiais. Em segundo lugar estão os doentes e seus cuidadores”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Fotos: Reproduções

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