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Quem ama, vacina!

A importância de vacinar os pets evita doenças e aumenta a longevidade

O número de famílias com pets no Brasil tem aumentado, e o país é um dos que mais cresce no segmento. O mercado pet no Brasil representa 0,36% do PIB brasileiro, e o faturamento do segmento  gira em torno de bilhões. Um crescimento que é acompanhado de um aumento nos cuidados com os animais, que passaram a ser vistos como membros da família. E, assim como as crianças, é preciso toda atenção com a vacina desses filhinhos peludos. 

O médico veterinário Tiago Souza Dias, da Apaixonados por 4 Patas do bairro de Cascadura, zona norte do Rio de Janeiro, explica que o filhote de cão precisa tomar vacinas para se proteger de doenças virais e bacterianas.

“A mãe passa a imunidade para o filhotinho, mas com o tempo essa imunidade vai diminuindo. É aí que a vacina entra para aumentar novamente essa imunidade e criar anticorpos”.

Se o animal tiver contato com doenças como cinomose, parvovirose, tosse dos canis, a vacina sinaliza que ele  tem anticorpos e, mesmo se vier a contrair, o efeito será brando, evitando o óbito. São dois tipos de vacina para cães: a V8 e a V10. A V8 protege contra dois tipos diferentes de leptospirose canina. Já a vacina V10 atua contra quatro tipos da mesma doença. Ou seja, é a quantidade de tipos de leptospirose que são combatidos que definem qual a diferença entre V8 e V10. Nos filhotes, são três doses da V8 ou V10 e mais a antirrábica. Nos demais anos, na data da última dose, junto com a antirrábica, se repete apenas uma dose da V8 ou V10 e a antirrábica. 

“É como se a primeira dose apresentasse a doença para o organismo, a segunda criasse anticorpos e a terceira garantisse a imunidade”.

O veterinário também explica que dependendo do estilo de vida do pet, se por exemplo, vive em parcão, creches, viagens, é aconselhável vacinas para giardia, gripe, entre outras. 

No caso dos gatos, as vacinas são antirrábica e a V4 ou V5. A V4 protege contra a rinotraqueite felina, corona e clamidiose. A V5 protege contra as mesmas doenças e inclui a Felv, leucemia felina, um dos mais altos índices de mortalidade entre gatos. 

“Para aplicar a V5 é preciso fazer o teste da Felv antes. Somente dando negativo, pode vacinar”, alerta Tiago.

A amplitude vacinal do cão é bem maior que a do gato, que normalmente é mais caseiro.

As vacinas devem ser feitas anualmente e ajudam a prevenir doenças que podem ser graves e até fatais para os animais e também para humanos, como a raiva pode ser transmitida por mordidas, arranhões e lambidas. O esquema vacinal contribui para a longevidade e qualidade de vida dos pets. Por isso,  vacinar é um ato  de amor e proteção.

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