Há aproximadamente 4 milhões anos atrás, quando o Planeta passava pelo Período do Piloceno, os níveis de Dióxido de Carbono na atmosfera alcançavam 400 partículas por milhão (ppm.
Com o passar dos séculos, o nível de Gás Carbono em nosso Planeta diminuiu para algo em torno de 280 ppm, ao longo de 6 mil anos da Civilização Humana. Mas ai veio a Revolução Industrial e tudo mudou. Desde o seu início até hoje, as atividades humanas já lançaram na Atmosfera 1.5 trilhões de toneladas de Dióxido de Carbono.
Cientistas do Laboratório de Linha de Base Atmosférica Mauna Loa (NOAA) em conjunto com os Cientistas da Scripps Institution of Oceanograph, anunciaram que em maio a medição do Monóxido de Carbono na Atmosfera ultrapassou as 420 ppm, um aumento de mais de 50% em relação ao Período Pré-Industrial.
É inegável que as nossas atividades estão impactando de maneira negativa o meio ambiente, nossa economia e a infraestrutura de nossas cidades. Chegamos em um momento da história da humanidade que não se trata mais de apenas reduzir as nossas emissões e fazermos uma transição para uma economia de baixo carbono. Precisamos agora que as nossas cidades se adaptem às emergências climáticas.
A irradiação do Gás Carbono retido em nossa atmosfera aquece o Planeta, desencadeando um efeito “dominó” como calores extremos, secas, incêndios, precipitações extremas, inundações e tempestades tropicais.
Por outro lado, os Oceanos, maiores sumidouros de Carbono, experimentam um aquecimento na temperatura da superfície das águas, matando milhares de organismos marinhos que são sensíveis à variação da temperatura, elevação dos níveis dos mares por conta do derretimento das geleiras e acidificação dos mares por conta do aumento na absorção dos gases carbônicos. Um Oceano mais ácido tem como consequência menos oxigênio nas águas, colocando em risco a sobrevivência da vida marinha.
Estamos vivenciando níveis de carbono que a nossa sociedade jamais experimentou.