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Redes sociais: saiba como a reprodução automática de vídeos pode agravar o diagnóstico de presbiopia, conhecida como “vista cansada”

 Aumento do uso de telas pelos usuários pode resultar em maior risco de problemas oculares; Especialista explica maneiras de evitar a condição
A presbiopia, conhecida também como “vista cansada”, é uma evolução natural que afeta a visão da população a partir dos 40 anos de idade. Com o passar do tempo, o cristalino do olho, espécie de lente transparente e flexível localizada atrás da pupila, vai perdendo a elasticidade e sua capacidade de acomodação, deixando de focar em objetos próximos.
Desta forma, o presbita começa a apresentar dificuldade em ver de perto, o que prejudica a leitura de um livro ou o simples ato de mexer no celular, por exemplo. Isso faz com que a pessoa tenha que afastar o aparelho, esticando o braço para frente, ou até mesmo ampliando os caracteres da tela para poder enxergar com maior clareza e nitidez.
A função autoplay, recurso de reprodução automática de conteúdos online, surge como outro agravante para a saúde dos olhos, pois acaba aumentando o tempo de tela do usuário.
Desta forma, com o aumento do tempo de tela, pessoas passaram a sofrer com mais disfunções na saúde ocular, sendo a presbiopia um bem comum. Esse esforço excessivo pode causar enxaqueca, ardência e dores nos olhos e manchas na visão, sintomas comuns no diagnóstico de vista cansada.
“Alterações nas áreas da córnea, retina, mácula e cristalino podem levar à perda de visão de forma gradativa. E essas complicações não se manifestam imediatamente”, completa o Dr Renan Ferreira Oliveira, médico oftalmologista e embaixador das lentes Essilor.
Para não comprometer a qualidade da visão, é necessário fazer o uso consciente de aparelhos eletrônicos e adotar algumas medidas preventivas que podem ajudar no atraso do enfraquecimento da visão.
“Uma das maneiras mais eficazes é inserir no dia a dia a regra dos 20-20-20, que consiste em fazer uma pausa de 20 minutos, olhando para objetos a 20m de distância, a cada 20 minutos em frente à uma tela. Estimular a visão periférica e o uso de filtro azul, também são dicas para aliviar a fadiga ocular”completa.
Correção da presbiopia
A presbiopia pode ser tratada de três maneiras: uso de óculos com lentes ópticas, lentes de contato ou realização de procedimento cirúrgico.
As lentes progressivas e/ou multifocais, permitem que a visão natural seja restaurada a qualquer distância, sejam próximas, intermediárias ou distantes, oferecendo mais conforto e naturalidade.
E com o avanço tecnológico, existem alternativas modernas e eficientes já disponíveis, como a Varilux® XR Series™. Concebida com inteligência artificial, ela é a primeira lente progressiva responsiva capaz de dar aos olhos nitidez instantânea em movimento, com até 49% mais volume de visão em comparação com o Varilux X series.
“Ela possui a capacidade de se adaptar ao cotidiano, trazendo conforto ao presbita, que não precisa ficar fazendo manobras com seus óculos ou então mudar seus hábitos diários”, conta o especialista.
A tecnologia chamada de “zona de visão ultra-fechada”, presente nas lentes Varilux® Digitime, se adequa a quem faz o uso recorrente de telas, mas busca se prevenir do agravamento da presbiopia. Essa zona de visão, presente na parte inferior do olho, alivia o esforço de visualização em curtas distâncias, por exemplo, em frente a um smartphone.
Presbiopia e hipermetropia
Embora a presbiopia e a hipermetropia apresentem sintomas semelhantes – desafio em visualizar objetos próximos dos olhos – as duas condições são distintas.
“A presbiopia surge como consequência do envelhecimento, enquanto a hipermetropia é causada por uma alteração anatômica, sendo diagnosticada, principalmente, durante a infância ou adolescência”, explica Renan Ferreira Oliveira.
Além disso, de acordo com o oftalmologista, as condições visuais pré-existentes, como a miopia, astigmatismo e a própria hipermetropia, não atrasam ou aceleram o desenvolvimento da presbiopia.
“Apesar da presbiopia ser um processo natural causado pelo envelhecimento do organismo, o uso excessivo de smartphones e computadores pode agravar o diagnóstico dessa condição”, conclui o Dr Renan Ferreira Oliveira.

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