O termo científico é Telangiectasias, caracterizam-se por emaranhados de vasos sanguíneos, muito finos, que ficam aparentes nas camadas da pele, algumas vezes se assemelham a “teias de aranha.” As telangiectasias podem acometer qualquer parte do corpo, porém as regiões mais acometidas, são: Em ordem de prevalência, membros inferiores (coxas, pernas e pés); Face e tronco. Alguns fatores como hereditariedade, alterações hormonais e hábitos de vida influenciam bastante no surgimento e recidiva das telangiectasias.

Se formos buscar a condição primária para o surgimento das telangiectasias, podemos dizer que se traduz em uma fragilidade crônica dos vasos sanguíneos mais finos chamados de capilares,  não temos como corrigi-la em definitivo. É por esse motivo que os tratamentos para remover as telangiectasias, devem ser repetidos de tempos em tempos no intuito de mantê-los sob controle.

Apesar de não ser classificado como uma doença é um distúrbio que afeta diretamente a autoestima e prejudica a interação social. Em muitos anos da minha prática clínica, ouço relato de mulheres, que deixam de fazer atividades esportivas ou de lazer, nas quais elas teriam que expor suas pernas repletas de microvarizes.  As que possuem as telangiectasias na face, cobrem com quilos de maquiagem. Tudo isso porque se sentem desconfortáveis e até “envergonhadas” com os vasinhos vermelhos, aparentes.

Os tratamentos mais antigos e mais populares são as escleroterapias, onde são injetadas com finas agulhas, substâncias dentro desses pequenos vasos capilares, para irritar e romper suas paredes. Esse tratamento foi considerado padrão ouro, por muitos anos e ainda é amplamente difundido, pelo baixo custo. Os inconvenientes são que não conseguem boa resposta nos vasos muito finos; há um limite quantitativo de substâncias depositadas em cada sessão, o que faz com que o número de sessões seja elevado; algumas pessoas podem ter reações alérgicas a substâncias utilizadas; além de inibir os pacientes que têm medo de injeções.

Na última década com o avanço tecnológico, surgiu à tecnologia laser, para remover as telangiectasias, a ação do Laser NDYAG, as vantagens são que é possível atingir mesmo os vasos mais finos, não há limites de disparos de luz em cada sessão e por isso o número de sessões comparativamente é bastante reduzido. Não há risco de reações alérgicas, o Laser NDYAG não tem agulhas, só emissão de luz. O inconveniente é que os equipamentos e a manutenção destes, são muito caros, ainda existem poucos profissionais realmente capacitados para remover as microvarizes com LASER, o que faz com que o tratamento possua um investimento financeiro maior.

É bom saber das peculiaridades antes de escolher o tratamento que mais se adequa a você, mas lembre-se, você merece o melhor.