Jornal DR1

Tranças e cerejas

A morte vem depois do susto animal, advinda de um excesso não matemático de vendavais de sonhos, insultos sucessivos às quimeras das infâncias, soluços de tristeza escondidos sob os panos antigos e brilhosos da comédia. É sob esta bandeira que caminha Ariadne, seus pés como que de um vidro entremeado de bolhas de ar –… Continue a ler Tranças e cerejas

Com os pés no céu

O mijo quente de um garotinho molhando o barro seco e rachado, requentado pelo sol equatorial, pelo sol malvado e cáustico daquela época do ano. Que pena que não passava assim tão rápido quanto desejavam. À noitinha ficava melhor; os galos dormiam (era engraçado ver os bichos dormindo) e o cheirinho de café tomava conta… Continue a ler Com os pés no céu

O Segredo de Areia

Maria Gorda caminha com os passos que transportam as cortinas para fora do Teatro. Alheia aos três sinais, permanece. Instiga a percepção do espectador, convidado a ser absorvido e absorver o mover da trama, imprevisível. Luz, areia, vento. A cidade, o cinza, o fosco. O mundaréu de gente da cidade, a janela azul onde se encontram  e pra onde transportam quem os vê – Alu Areia e Marcus, sobre… Continue a ler O Segredo de Areia