Que a palavra e a ação sejam uma só coisa. Que haja entendimento de fé, coração e mente que nem sempre o que é justo nos privilegia. Que as promessas sejam cumpridas, honrados os perdões concedidos. Haja respeito pelos mais velhos, pelos mais novos; pelas mulheres, homens, de todos os gostos e crenças, de todas as cores e credos, de todos os partidos e tribos, de todos os tempos pra trás ou pra frente. ‘Aceitação’ é diferente de Tolerância’. Julgar atitudes não é julgar pessoas. Há muitos prazeres condenáveis: o de julgar e condenar o outro, é um deles. O de escarnecer, de manipular, para que sua vontade seja feita, é semente de ódio e destruição. Acreditar que pessoas nasceram para serem ‘lobos’ e outras para serem ‘ovelhas’ é um artifício conveniente para quem deseja perpetrar, mascarar e sofisticar milênios de injustiça, atribuindo ‘naturezas’ a um, a outro, a si mesmo. O forte, como o fogo numa vela, acende outras velas sem perder o lume. Não arroga a si, somente – como a alguns outros eleitos pela materialidade ou pela espiritualidade o dom da chama. Todos, a seu tempo e momento, servem e são servidos. O que deseja apenas ser servido, eis o verdadeiro fraco. Muito do que sabíamos ter aprendido, retorna. A vida repete situações, como numa espiral, como que para testar se a lição foi ou não aprendida. Num mesmo nível, num nível ainda mais difícil, ou mesmo mais simples. Em tais repetições, para além de um destino inevitável, para além de um labirinto sem propósito, transparece sublime Misericórdia, impulsionando todos os círculos da Vida. Não nos enganemos: há grandiosos e ocultos mundos, dentro de outros mundos; cósmicos, atômicos, pluridimensionais… onde, em… Continue a ler Ars Gratia Artis: Em 2023