Jornal DR1

Ars Gratia Artis: A leitura como rebelião

“O poder da palavra escrita pode (e é) mal utilizado, e ainda vem sendo mal utilizado, principalmente para espalhar informações falsas e ódio. Vimos no meio de uma pandemia, a maior crise sanitária do século, como mentiras a respeito de remédios sem qualquer eficácia foram espalhadas até mesmo por médicos enquanto eles combatiam as vacinas,… Continue a ler Ars Gratia Artis: A leitura como rebelião

Ars Gratia Artis: Preâmbulo do Livro ‘A Arte de Amar’, de Erich Fromm

A LEITURA deste livro seria uma decepcionante experiência para quem esperasse fácil instrução sobre a arte de amar. Este livro, ao contrário, quer mostrar que o amor não é um sentimento em que qualquer um se possa comprazer, sem levar em conta o nível de maturidade que alcançou. Deseja convencer o leitor de que todas… Continue a ler Ars Gratia Artis: Preâmbulo do Livro ‘A Arte de Amar’, de Erich Fromm

Ars Gratia Artis: Sarau Cênico Literário: O Tempo e os Anjos: a obra de Mário Quintana

Poesia em cena; fantasmas, meninices, amores e rimas tecem a memória lírica dos hinos à vida e – em movimento tornado ato pela CIA Janela Azul – vapores de um som sem cor pousam nesta folha, não se entregam: ‘definir’ o sarau sobre Quintana, dirigido por Delson Antunes, na Casa de Leitura, é arte inatingível,… Continue a ler Ars Gratia Artis: Sarau Cênico Literário: O Tempo e os Anjos: a obra de Mário Quintana

Ars Gratia Artis: Não existe ofício desprezível

Um santo varão pediu a Deus que lhe revelasse quem ia ser seu companheiro no Paraíso. A resposta veio em sonhos: “O açougueiro do teu bairro”. O homem afligiu-se sobremaneira por tão vulgar e indouta personagem. Jejuou e tornou a pedir, em oração. O sonho repetiu-se: “O açougueiro do teu bairro”. Chorou o piedoso, rezou… Continue a ler Ars Gratia Artis: Não existe ofício desprezível

Ars Gratia Artis: Catálogo De Sonhos: Parte I

Sonhar nunca falhou em me fascinar. Ser capaz de acessar um novo mundo a cada fim de dia é um poder humano a que poucos dão o devido valor. Essa habilidade fenomenal pode representar seu estado mental, criar excelentes histórias e até mesmo prever o futuro. Minha admiração pelos filmes mentais me fez anotar e… Continue a ler Ars Gratia Artis: Catálogo De Sonhos: Parte I

Ars Gratia Artis: A roda sob o campanário

Era um maciço casarão, quase quadrado, rodeado de ruínas, e cuja torre principal, que ainda conservava ò relógio, dominava todo o bairro. Fenimore Cooper Doze mágicos dançavam em roda sob o sino principal de SaintJean. Um atrás do outro invocou a tempestade, e desde o fundo do meu leito contei com terror doze vozes que… Continue a ler Ars Gratia Artis: A roda sob o campanário

Ars Gratia Artis: O ocultamento dos fenômenos circulares*

Nós normalmente não percebemos que nossas cidades em geral e a vida moderna em particular são domínios concebidos para nos afastarem desses fenômenos “imprevistos”, que digamos criam dificuldades para que “determinemos” a priori os nossos fazeres. A vida moderna é uma tentativa de imposição de uma ordem nossa à natureza e, portanto de explicitamente ocultar… Continue a ler Ars Gratia Artis: O ocultamento dos fenômenos circulares*

Ars Gratia Artis: A hora do diabo (trecho)

«É a lei da vida, minha senhora. O corpo vive porque se desintegra, sem se desintegrar demais. Se não se desintegrasse segundo a segundo, seria um mineral. A alma vive porque é perpetuamente tentada, ainda que resista. Tudo vive porque se opõe a qualquer coisa. Eu sou aquilo a que tudo se opõe. Mas, se… Continue a ler Ars Gratia Artis: A hora do diabo (trecho)

Ars Gratia Artis: Panditavagga: O Sábio

Se alguém encontrar um homem que aponta as falhas e que reprova, que pessoa tão sábia e sagaz seja seguida como um guia para o tesouro escondido. Cultivar tal associação é sempre melhor e nunca pior. Deixai-o alertar, instruir e proteger alguém do que é errado, ele na verdade é querido para os bons e… Continue a ler Ars Gratia Artis: Panditavagga: O Sábio

Ars Gratia Artis: Cavaleiro Vazio

Ó, Cavaleiro Vazio! Livrai-me de meus pesares e de todos os demônios que dentro de minha carne residem. Ó, ilustre Cavaleiro Vazio! Pequeno como um inseto, pesado como chumbo, porém oco como a morte. Ó, temível Cavaleiro Vazio! Faça de mim a sua casca, o seu aprendiz maldito, sua espada de um só gume. Ó,… Continue a ler Ars Gratia Artis: Cavaleiro Vazio