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Távola Redonda: Pia Sundhage – fama de heroína, vilania velada com o futebol brasileiro

O fracasso da seleção feminina de futebol do Brasil é um ponto de preocupação para o ciclo olímpico, é importante destacar que esta crítica não se trata de uma simples cobrança por desempenho. É inegável que o futebol feminino no país tem avançado em algumas áreas, como maior participação do público, mais atenção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e aumento no interesse dos patrocinadores. No entanto, ainda estamos longe de alcançar o patamar do futebol masculino.

A contratação da técnica sueca Pia Sundhage foi recebida com expectativas positivas, esperando que ela pudesse ajustar a casa do futebol feminino brasileiro. No entanto, essa expectativa parece ter sido frustrada. Pia parece ter ignorado a identidade do futebol canarinho e suas decisões controversas tiveram consequências negativas para o time.

Um exemplo disso é o tratamento dado a duas das maiores jogadoras da seleção: Cristiane e Marta. Pia encerrou a carreira de Cristiane na seleção de forma abrupta, privando o time de sua experiência e talento. Quanto a Marta, a decisão de convocá-la parece ter sido mais influenciada pelo clamor da imprensa e da torcida do que por critérios técnicos. A consequência foi que Marta teve poucas oportunidades de atuar em jogos importantes, como diante da França, além de ser substituída na partida contra a Jamaica, naquela que foi sua última aparição em Copas do Mundo. Essa situação é desonrosa para uma jogadora que tanto fez pelo nosso futebol.

As performances fracassadas da seleção sob o comando de Pia Sundhage nas Olimpíadas de Tóquio e na Copa do Mundo só reforçam as preocupações sobre sua capacidade de liderança e suas escolhas táticas.

Em resumo, é evidente que a seleção feminina não obteve o sucesso esperado sob o comando de Pia Sundhage, e as decisões tomadas pela treinadora podem ter prejudicado o rendimento do time. Essa experiência levanta questionamentos sobre a possibilidade de adotar a mesma estratégia para a seleção masculina no futuro. A reflexão sobre esses dados é essencial para tomar decisões mais acertadas visando o desenvolvimento do futebol brasileiro, independentemente do gênero.

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