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Tomaz Adour e o ingrediente que faltava (Parte 2)

Anteriormente, em entrevista com, Tomaz Adour, presidente da editora Vermelho Marinho, vimos um pouco das venturas e desventuras de empreender no ramo literário. Hoje, continuaremos descobrindo as diferentes formas de se empreender com a escrita dentro do métier das editoras, com grande oportunidade ao final. Então, vem comigo e descubra!

Se você ama ler, escrever, é analítico, paciente e tem certa disciplina; trabalhar para uma editora, pode ser uma oportunidade rentável e gratificante . Todavia, para quem pensa em começar como editor logo de “cara”, a realidade é que como tudo que é sério na vida, você não comerá o fruto no mesmo dia em que plantou a semente; por isso, dê o primeiro passo e confie no processo. Todavia, Adour, afirma que nesse ramo a pessoa inicia a carreira como revisor ou editor-assistente, ou seja, profissionais que corrigem, adaptam e deixam o texto enxuto. Entretanto, existem outros profissionais como o diagramador, que faz todo o projeto gráfico do livro e o tradutor que traduz as obras. Nesse ponto, Tomaz, explica que trabalha com tradutores iniciantes que traduzem livros e não tem como publicar, sendo assim, Adour, publica a obra para ele e oferece os direitos autorais, para que cada vez que o livro for vendido o tradutor receba o valor equivalente ao trabalho que foi realizado uma única vez, com ganhos que podem atingir valores conforme a sua produtividade. E isso gera uma das rendas mais queridas do mundo, qual seja, a renda passiva! Lembrando que atualmente rarisssímas editoras aderem essa prática, embora seja o justo.

Adour anunciou, em primeira mão sobre o seu mais novo projeto inclusivo; a Usina de Talentos, que oferecerá a oportunidade de trabalho
para pessoas jovens, idosas ou com alguma deficiência, que aspirem iniciar suas carreiras no mercado editorial e que possuem um bom conhecimento da língua portuguesa. Nesse projeto os contratados digitarão a edição original dos clássicos; no entanto ao concluir o trabalho o contratado ganhará uma parte do direito autoral do livro, a cada vez que o mesmo for vendido, para o resto da vida! Os envolvidos poderão também pleitear outros cargos. Segundo Adour, o projeto será sem restrições ou preconceitos, arregimentando homens e mulheres, até 99 anos de idade, que gostem principalmente de ler e escrever, sem a necessidade de um diploma como pré-requisito para cadastrar-se no projeto.

Acima de tudo, mesmo que você tenha os pré-requisitos mínimos citados , tenha sempre em mente que escrever é um ato de amor e como diz @tomazadour, de humildade, pois o mesmo que ensina, também deverá ser o mesmo que se permite aprender. Por fim, as grandes chances do projeto Usina de Talentos, estão na oportunidade de lucro a longo prazo, renda passiva e hereditária. Se você quer monetizar sua escrita, prepare-se para a seleção que acontecerá daqui a alguns meses.

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