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Rio de Janeiro tem saldo positivo de 12,7 mil empregos formais em julho de 2023

No ano, são 86,9 mil novas vagas com carteira assinada no estado. Estoque total de empregos formais no Rio de Janeiro chega a 3,4 milhões

 

Com 122,4 mil admissões e 109,7 mil desligamentos, o estado do Rio de Janeiro teve um saldo positivo de 12,7 mil empregos formais em julho de 2023. É a maior variação relativa (0,37%) no Sudeste.

 

No saldo acumulado do ano, o Rio de Janeiro totaliza 86,9 vagas com carteira assinada, resultado de 894,7 mil admissões e 807,8 mil desligamentos. Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quarta-feira (30/8) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

 

Em julho, o estado teve desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos avaliados. O principal destaque foi o setor de Serviços, com saldo de 7.012 vagas. Na sequência aparecem Construção (2.793), Comércio (1.521), Indústria (1.327) e Agropecuária (57).

 

Os municípios com maior saldo no período foram a capital, Rio de Janeiro (6.015), seguida de Araruama (894) e São Gonçalo (718).

 

NACIONAL — Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou saldo positivo de 142,7 mil postos de trabalho no mês. O saldo foi puxado pelo setor de Serviços, que gerou 56,3 mil postos (39% do saldo) e Comércio com 26.744 postos (19% do saldo). No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco grupos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.

 

REGIÕES — Todas as cinco regiões do país apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas de empregos formais em julho. O Sudeste lidera a lista, tendo criado praticamente metade de todos os 142,7 mil postos no mês. Somados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo abriram 70,2 mil novas vagas. São Paulo foi o estado com maior saldo no Brasil: 43,33 mil.

 

Em seguida aparece o Nordeste, onde os nove estados somados geraram 32 mil novos postos. O Ceará, com 6.490, é o representante nordestino que mais abriu vagas em julho. O Centro-Oeste ocupa a terceira posição, com 18,3 mil empregos formais gerados, com destaque para as 6.214 vagas de saldo em Mato Grosso.

 

Na sequência, aparece a Região Norte, com 14,7 mil e a liderança do Pará (6.938). A Região Sul fecha a lista, com 7,2 mil de saldo em julho, a maior parte deles no Paraná: 7.184.

 

ESTOQUE — O país chegou a um total de 43,6 milhões de empregos formais em julho, o maior número já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). As informações mostram ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, um aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2013,23.

 

No mês de julho, todos os grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais no setor de serviço foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (27.218 postos); Alojamento e alimentação (9.432 postos); e Transporte, armazenagem e correio (8.904 empregos) no mês.

 

No Comércio, o destaque foi o setor varejista de produtos farmacêuticos (+3.554) e mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (+2.419) e minimercados (+1.704). A Construção Civil teve saldo positivo de 25.423 postos e a Indústria, de +21.254 postos no mês.
Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (+75.918), brancos (+15.919), pretos (+13.035), amarelos (+720) e indígenas (+311).

Fonte: Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

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