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Ética e Cidadania: Dano ambiental e ético causado por colapso de mina em Maceió

 

A natureza sempre tem seus meios de colapso e reestruturação ambiental com fins de renovação do meio ambiente. O homem tem sempre seus meios de provocar colapsos e desestruturar o meio ambiente com fins de exploração de recursos naturais e lucro. Isso posto, fica claro a linha divisória entre a ação regeneradora da natureza e a ação abusiva do homem com relação ao planeta.

Longe de tentar criar prosélitos em favor de um retorno utópico ao estado de natureza, o qual a sociedade, junto com seu desenvolvimento material e tecnológico, “corrompeu”, quero enfatizar a necessidade de desenvolvimento mais ético em pró de estabelecer um equilíbrio entre o ambiente e a existência humana. Afinal, somos seres que aprendemos a explorar os recursos naturais para satisfação de nossas crescentes necessidades materiais. E nisso não há nenhum problema.

O problema, no entanto, reside na ação irresponsável de empresas e governos, agindo juntos no intuito de se beneficiar do capital que entra em seus cofres, mas de se isentar do planejamento prévio e do cuidado em estabelecer áreas de mineração em locais de habitação urbana. Para isso há solução e esta não está em deslocar e realocar mais de 60 mil famílias de suas casas e de sua vida normal por causa do risco de afundamento do terreno pela prática predatória do meio ambiente. Isso dito, fica claro também que, apesar de haver uma explicação para o colapso ambiental, não há justificação para o que está acontecendo com os moradores das áreas de risco em Maceió. 

 

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