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Opinião: Os serviçais da Tirania da Toga

A pergunta que não quer calar… Cadê a polícia federal que atuou nas operações da “Lava Jato”?

Lamentavelmente durante o atual governo a instituição virou a “gestapo” da tirania de toga, obedecendo fielmente às determinações ilegais, imorais, inconstitucionais do tirano togado Alexandre de Moraes.

Afrontando à liberdade de expressão, da livre manifestação do pensamento e da imunidade parlamentar, pessoas estão sendo presas a partir de mandados de prisão decretados pelos “tiranos de togas” por se oporem ao atual governo e as decisões da suprema tirania, sob o argumento de falsas acusações de “atentarem contra  a democracia e ao estado de direito.” São decisões inclusive suspendendo garantias individuais.

O poder do arbítrio não tem limites. Condenados por suposta abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União, o tirano de toga mandou soltar três coroneis da PM do Distrito Federal presos em 8 de janeiro, dia da baderna considerada “tentativa de golpe de estado”. A lista dos reféns do “tirano de toga” é extensa. Ao que parece, a liberdade somente ocorrerá com o falecimento, como aconteceu  com o   Cleriston Pereira da Cunha, assassinado pela ditadura da toga.

Outra pergunta que não quer calar… De onde vêm o pode dos tiranos de toga?  Vem da covardia e subserviência do Congresso, em particular o dos 81 senadores sob a batuta do  senador Rodrigo Pacheco e os 513 deputados representados pelo Arthur Lira, presidente da Câmara, servidores exclusivos dos “tiranos de togas”.

Vem dos membros do Poder Executivo e, finalmente revelado, dos representantes das Forças Armadas, principalmente dos comandantes e generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

A postura desses militares perante aos tiranos de toga representa uma traição aos cidadãos honestos que não comungam com a corrupção e a anulação das condenações dos corruptos ativos e passivos. Eles, os togados do STF, detonaram a “Operação Lava Jato”, e todos foram postos em liberdade, até um deles condenado a mais de 400 anos de prisão.   

Não há justificativa para postura subserviente desse militares, que tudo indica, também são corruptos defendendo seus próprios interesses pessoais e não da Nação.

Segundo matéria veiculada no “Estadão”, “em 2023, as Forças Armadas brasileiras gastaram R$ 32,4 bilhões com o pagamento de salários dos militares da ativa e R$ 31,2 bilhões com o pessoal da reserva e reformado. A despesa é puxada pelo Exército, força com maior efetivo, que consumiu R$ 47,3 bilhões com pessoal.”

Essa grana toda, mal empregada, não trás nenhum benefício para a população, principalmente a mais carente. A média salarial ou soldo desses comandantes e generais, que batem continência para corrupção, varia entre 15 a 25 mil reais  e o deles está garantido até as suas gerações futuras.

São também demagogos, pois ao completar 376 anos de existência, um desses generais pronunciou que; “a Força Terrestre reafirma o eterno compromisso com a Nação brasileira em defesa da Pátria e dos mais caros ideais democráticos”. Não é piada…

Questionado por um  deputado federal, o comandante do Exército, Tomás Paiva, “confessou que verificava sempre com Alexandre de Moraes, não com a Constituição, o que deveria fazer”

Para construir e implantar uma ditadura, o governante precisa ter o controle e comando do judiciário e das forças armadas.  Agora justifica plenamente a ditadura pela qual estamos passando.

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