Todas as ruas foram projetadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no rio. Aracaju possui uma das orlas mais incríveis de todo o Nordeste, as praias sempre bem servidas de infraestrutura, como por exemplo, a Orla de Atalaia, considerada a praia oficial da cidade, com seus 6 km de orla arborizados, onde o turista encontrará um pouco de tudo : mar, bares, restaurantes, feiras de artesanato e muitos espaços para várias práticas de esporte. O visitante que passar por Aracaju não pode deixar de conhecer o Centro Histórico, o Mercado Municipal, o Projeto Tamar (projeto de defesa e proteção das tartarugas marinhas), o Oceanário, Museu da Gente Sergipana, Palácio Olímpio Campos, Ponte do Imperador, Foz de São Francisco, o Cânion do Xingó além das cidades históricas, entre elas a de São Cristóvão, primeira capital de Sergipe e Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade reconhecido pela UNESCO.
A culinária sergipana é bastante diversificada. Recebeu influência dos índios que contribuíram com o hábito de comer raízes como a macaxeira e o inhame. Os negros, por sua vez, comiam carne seca e as partes menos nobres que deram origem a pratos como o sarapatel (versão boi, porco e frango), a rabada e a feijoada que no Estado é preparada com bastante verdura. Enquanto que os doces e guloseimas foram trazidos pelos portugueses. As margens dos rios e praias é comum pratos à base de frutos do mar , camarão, lagostas, sururu, ostras e uma grande variedade de peixes servido de diversas maneiras: ensopados, escaldados, fritos ou cozidos, além dos famosos caranguejos. Na região do sertão dá-se ênfase a carne de bode, carne de carneiro, a buchada e a carne-de-sol com pirão de leite. A culinária junina é um capítulo à parte. O milho, tapioca , macaxeira e amendoim formam a base da maioria dos pratos: bolos de milho, pamonha, canjica, beiju, cuscuz de coco e pé-de-moleque. Além dos licores de umbu, cajá, tamarindo,pitanga e jenipapo e os sucos das frutas típicas da região: graviola, caju, araçá, mangaba e outras. Em 2011, foram reconhecidos como patrimônio imaterial de Sergipe vários alimentos típicos como o amendoim verde cozido, a queijada, o manauê, a bolachinha de goma, o doce de pimenta, o pé-de-moleque de massa puba (uma massa extraída da mandioca fermentada), a tapioca, o malcasado e o saroio. Toda essa influência dos índios, dos negros e dos brancos contribuiram para que a culinária sergipana seja saborosa, rústica, perfumada, simples e com a marca do passado em seus ingredientes.
O Estado é, atualmente, considerado a 21a economia do país. Dentre todos os estados da região do Nordeste, Sergipe representa apenas 4,9% do PIB! À frente, somente, do Piauí. Ainda assim, o estado tem o maior PIB per capita de toda a região. Na composição do PIB! O setor de serviços tem a maior participação na economia, seguido da indústria e da agropecuária.
A cultura de cítricos (laranja, limão e tangerina) é tão importante que coloca o Estado como o quarto maior produtor do país. Destacando-se a vasta produção de coco-da-bahia, cana-de-açúcar, mandioca, milho, e, em menor escala arroz, algodão arbóreo e fumo .Industrialmente, o Estado é pouco desenvolvido.
As indústrias extrativas e de transformação , representam 2/3 das atividades industriais sergipanas. Dentre os principais itens da indústria de transformação estão os alimentos (especialmente de frutos cítricos), os minerais não metálicos (potássio e calcário).
Entre as indústrias extrativistas, destaca-se o trabalho da Petrobras que explora petróleo e gás natural, em Carmópolis, um dos maiores campos petrolíferos do Brasil. Sergipe conta com 17 campos de petróleo, com produção diária de, aproximadamente, 40 mil barris.
Outro destaque da economia sergipana é a hidrelétrica de Xingó localizada junto ao Rio São Francisco, na divisa com Alagoas.
O Estado de Sergipe possui um folclore muito rico e diversificado, reunindo elementos da cultura indígena, africana, e europeia. Dentre as muitas manifestações, destacam-se o Reisado, Parafusos, Guerreiros, Lambe-Sujos e Colarinhos, Cacumbi, Taieira, Samba de Parelha e São Gonçalo.
A Bandeira do Estado é formada por um retângulo dividido em 4 faixas horizontais, nas cores verde e amarela, alternadamente. No canto superior esquerdo está disposto um retângulo azul com 5 estrelas. As cores representam a integração do Estado ao Brasil e as cinco estrelas representam os cinco principais rios (São Francisco, Vaza-Barris, Poxim, Cotinguiba e Sergipe representado pela estrela maior).