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Nosso Planeta: Poluição e ruído: vilões invisíveis da pressão alta

A hipertensão, conhecida como “assassina silenciosa”, atinge milhões de pessoas ao redor do mundo. E, embora fatores como dieta e sedentarismo sejam amplamente discutidos, há vilões menos visíveis que também estão pressionando nossa saúde: a poluição do ar e o ruído.

A vida nas grandes cidades oferece comodidades, mas também traz riscos invisíveis. O ruído do tráfego e a poluição atmosférica são dois dos principais fatores ambientais que afetam diretamente a nossa saúde cardiovascular. A exposição prolongada a esses estressores ambientais está ligada ao aumento da pressão arterial, contribuindo para o surgimento da hipertensão.

Segundo o estudo “Noise and Air Pollution as Risk Factors for Hypertension” publicado no American Heart Association Journasl,, a poluição do ar, especialmente de partículas finas (PM2.5), é responsável por milhões de mortes anuais, com quase metade dessas atribuídas a doenças cardíacas. Já o ruído de tráfego é responsável por mais de 12 mil mortes prematuras na Europa a cada ano, além de afetar o sono e aumentar o risco de doenças cardíacas.

O impacto desses fatores não é sentido de forma igualitária. Populações de baixa renda, que costumam viver em áreas mais expostas à poluição e ao barulho, sofrem mais intensamente com esses problemas. Assim, o meio ambiente não apenas afeta a saúde, mas também aprofunda desigualdades sociais.

Para combater essa ameaça, especialistas sugerem medidas como a criação de zonas verdes urbanas e a utilização de filtros de ar, especialmente em áreas com alta densidade populacional. Mais do que nunca, é necessário que governos e sociedades reconheçam o impacto da poluição e do ruído sobre a saúde pública, tomando medidas efetivas para mitigar esses riscos.

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