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Deleite Linguístico: Já decidiu o rótulo que ostentará em 2024?

Foto: Divulgação

Ninguém tem dúvidas do cabedal de cultura, de conhecimento, de profissionalismo, de educação e de sensibilidade que exala pelos poros da Dra. Ana Cristina Campelo, CEO do Jornal DR1 e de quem sou fã incondicional.

Nesta semana, entretanto, nós, colaboradores deste Jornal, fomos agraciados demasiadamente por ela, que nos enviou um texto inspirador, instigando-me a produzir esta crônica.

Resumidamente o conteúdo do texto trata de um estudo sobre vinhos, idealizado por alguns neurocientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia junto com a Faculdade de Stanford. Nesse estudo, aos participantes que estavam conectados a um scanner de ressonância magnética foram apresentados três tipos de vinho em cujos rótulos haviam exposto o valor de cada um deles: cinco, dez e noventa dólares respectivamente.

O resultado obtido, que não me espantou, foi que a maioria dos participantes apresentaram maiores estímulos cerebrais na região do prazer quando ingeriram vinho de valor maior. Mal sabiam essas pessoas que, embora os rótulos indicassem valores distintos, a bebida era a mesma!

Isso nos traz algumas essenciais reflexões sobre nosso hábito de valorizar grandes eventos; viagens onerosas; aquisições cujo objetivo é ostentar nosso poder de compra, ou seja, tudo que externamente nos parece ser melhor. E onde ficam as verdadeiras riquezas? Ei-las: a oportunidade de acordarmos; a gratidão pelos aprendizados; o autocuidado que temos de ter; o dever de posicionar-nos frente às questões que nos são apresentadas; a saúde que temos; nossos empregos; nossa educação; as amizades e os amores que cultivamos.

São infinitas as ações e os sentimentos que deveríamos rotular como os mais caros, meus caros leitores! Conto, inclusive, com sua participação, relatando o que mais é valoroso a você! Infelizmente, desde pequenas, as pessoas desvalorizam essas dádivas por apreenderem que tudo que é mais caro certamente é capaz de proporcionar maior e melhor prazer. Diante dessas divagações, espero sinceramente que nós sejamos imbuídos de uma enorme vontade de que 2024 nos habilite a ostentarmos rótulos que nos lembrem a singularidade e a bênção de estarmos vivos.

Feliz Ano Novo!

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