A postura dos milicos togados do STF demonstra claramente que estão se lixando para o nosso País e os 210 milhões brasileiros. Os acontecimentos políticos internos e externos principalmente no universo jurídico confirmam. As medidas arbitrárias, inconstitucionais, ilegais praticadas pelos supremos milicos togados ultrapassaram as fronteiras do estado brasileiro.
Em suposta defesa do estado democrático de direito se comentem as maiores barbaridades com prisões arbitrárias, cerceamento de defesa, violações ao juiz natural, censura ampla sem limites.
Podemos citar vários casos de violações dos direitos fundamentais, entre as quais, o caso da cabeleireira Débora Rodrigues, do “perdeu Mané”, que foi condenada a 14 anos de prisão; o caso do Clezão que teve seu pedido de liberdade negado pelo milico tirano e morreu, vítima de mal súbito na Papuda; e o mais recente o caso da professora aposentada Iraci Megumi Nagoshi, de 73 anos, condenada à 14 anos de prisão por estar presente nos atos de 8 de janeiro. Estava em prisão domiciliar tendo sido obrigada a retornar à Penitenciária Feminina de Sant’Anna, em São Paulo, por ordem também do milico de toga ministro Alexandre “O Grande˜. Numa cela com cinco presas teve que dormir no chão. Segundo seu advogado, o quadro de saúde está crítico.
Em tempo: abril de 2023, o STJ devolveu ao narcotraficante André do Rap seu Porsche de 2016, seus quatro jetskis, seu helicóptero de R$ 7,2 milhões, entre outros bens de luxo que haviam sido apreendidos em operações policiais no passado; em maio absolveu um traficante que confessou a posse de 257 pinos de cocaína, sob o argumento que a confissão teria ocorrido sob “estresse policial”; em junho de 2023, o STF inocentou dois traficantes que carregavam 695 kg de cocaína encontrados pela PF, porque a busca e apreensão que acarretou na prisão ocorreu sem mandado judicial; em junho, o ministro Sebastião Reis Júnior, do STJ, liberou Leonardo Lima, o “Batatinha”, um dos líderes do PCC.
Fato inconteste é que os milicos do STF, em pleno ativismo judicial, se comportam como verdadeiros tiranos impondo censura prévia e abolindo o pleno ao direito à liberdade de expressão, o respeito às prerrogativas constitucionais.
Essa escalada totalitária parece não ter fim. A tirania do milico de toga está cada vez mais extrema utilizando seu cargo para impor uma nova ordem jurídica em seu benefício. Jogou no lixo a Constituição e passou a aplicar um conceito jurídico as margens dos preceitos legais, estabelecendo regras e punições sobre todos que ousam a contestá-lo.
O arbítrio não se resume as violações dos direitos fundamentais. Os milicos também se utilizam de suas prerrogativas para insanamente promoverem a libertação dos corruptos que arrobaram os cofres públicos e foram condenados na “Lava Jato”, e agora sob a caneta do milico de toga Dias Toffoli, estão livres, leves e soltos. O mais recente condenado por improbidade administrativa o senador Jaques Wagner a respeito do desvio de verbas nas obras do estádio para a Copa do Mundo de 2014, quando governava a Bahia. O milico libertador de corrupto Toffoli alegou a nulidade das provas contra a Odebrecht.
Em suma, chefões de organizações criminosas, traficantes, homicidas, corruptos e ladrões do erário público são colocados em liberdade, e em alguns casos sequer são presos, como no caso dos bilhões afanados dos aposentados e pensionistas do INSS, enquanto pessoas sem antecedentes criminais e inocentes são condenadas pelo fato de protestarem contra ditadura praticada pelos milicos do judiciário.
Tio Sam impõe embargos econômicos contra a tirania de toga.
O povo brasileiro mais uma vez está pagando a conta com as tarifas altas impostas pelo governo americano. O tarifaço de Trump está causando um caos na combalida política econômica do governo federal. Para completar a desgraça toda, a prepotência do governo somado à ditadura praticada pelos milicos de toga do STF ocasionou o endurecimento da política norte americana.
Enquanto os demais países estão negociando, nossos representantes estão tergiversando com bravatas e discursos sobre soberania e dignidade nacional. Soberania e dignidade é investimento no emprego, na segurança pública, na educação, na saúde, na moradia, no saneamento básico e na erradicação da pobreza.
Termino essa coluna transcrevendo um trecho da carta da Embaixada Americana: “… Sempre é possível negociar com líderes dos poderes Executivos ou Legislativos de um país, mas não com um juiz, que deve manter a aparência de que todas as suas ações são ditadas pela lei. Assim, nos encontramos em um beco sem saída, o usurpador se reveste do Estado de Direito, enquanto os demais poderes afirmam estar impotentes para reagir”.
Eu diria que os demais poderes se acovardaram!



