Jornal DR1

JORNAL DR1

Edições impressas

Opinião: O Rio em chamas!!!

Foto: Reprodução

Na segunda-feira, o Rio foi palco de um violento protesto dos grupos criminosos milicianos em represália à morte de Matheus da Silva Resende, de 24 anos, vice-líder da quadrilha. No protesto foram incendiados 35 ônibus causando um prejuízo de mais de R$ 35 milhões; comércio, escolas e hospitais fechados e população aterrorizada.

Estas foram algumas das situações decorrentes da retaliação de verdadeiros terroristas após a morte de um criminoso durante uma troca de tiros com a Polícia Civil no Rio de Janeiro. 

Aqui temos dezenas de “Faixas de Gazas”, e o terror tomou conta no Brasil. Nós, infelizmente, temos nossos grupos terroristas, nossos “Hamas, Fatah, Jihads Islâmica, Hezbollah, Taliban  Al-Qaeda, que formam alguns dos principais grupos do terror. 

As organizações atuam livremente praticando crimes de terrorismo com a certeza da impunidade. Estão protegidos por uma legislação benevolente, por um Congresso acovardado e de cócoras diante de uma suprema corte imperialista e libertadora de bandidos. Foi assim com anulação das condenações de corruptos presos e condenados na operação “Lava Jato”.    

Nosso país está à deriva e refém do crime organizado. O Estado está desmoralizado e não consegue reagir. Nossas lideranças não têm o menor planejamento para a segurança pública. E os ministros do atual governo, “todos envolvidos em corrupção”, optaram pela mútua acusação, ou seja, a culpa é dos municípios, dos estados, do governo federal e no final das contas, recaem nas costas dos cidadãos de bem que estavam no “local e na hora errada”, quando sofrem as consequências durante os conflitos entre facções criminosas. 

Enquanto a bandidagem nas comunidades agem livremente, nossos governantes, todos, das prefeituras ao Congresso Nacional, além da omissão, quando atuam invertem a lógica dos valores morais e sociais, e assim como a grande imprensa, condenam as ações policiais. 

Temos um ministro da justiça que entra livremente, sem nenhuma escolta em uma das maiores comunidades conflagradas do Rio de Janeiro e condena as ações policiais. Temos um supremo imperador que numa canetada proibiu a polícia de fazer incursões nas comunidades dominadas pelos “talibãs”.       

Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, nossos principais estados federados, estão nas mãos da bandidagem que está bem à vontade.  Está se tornando comum treinamento de guerrilha das facções e na guerra entre rivais, a “bala perdida” é encontrada no corpo de um inocente cidadão, homens, mulheres e crianças.   

Eles, os políticos, estão protegidos 24 horas por dia com seguranças e carros blindados enquanto que o povão está à mercê da violência generalizada diante da impunidade.  Na omissão do Estado o crime cresce protegido por legislações ultrapassadas e por decisões imperiais supremas que fazem com que o crime em nosso País compense. 

Aliás, compensa mesmo, haja vista a anulação das provas do acordo de leniência da Odebrecht no âmbito das investigações da operação Lava Jato pelo ministro supremo imperador Dias Toffoli, que também numa canetada libertou geral.  A decisão abriu caminho para que todos os envolvidos investigados e réus em ações penais tenham suas condenações anuladas. 

Estamos diante de uma anarquia jurídica praticada pelos imperadores supremos que decidem o que vale, e o que não vale. A lei que impera é a vontade dos mandantes encastelados há mais de 30 anos nos três poderes.  A lei é a vontade dos governantes e do crime organizado. 

Eles se protegem. Para se deslocarem de uma lado para outro, além do forte aparato de segurança, os imperadores da suprema Corte, os ministros do governo federal, deputados e senadores se utilizam os jatinhos da FAB, agora sob sigilo solicitados pelo ministro da Justiça, alegando riscos na segurança das eminências, ou seja, não serão mais divulgados os voos para assistirem jogos de futebol. O povo paga essa conta e em vários casos com a própria vida.

Confira também

Nosso canal

Solenidade Centenário Casa do Minho