O país viveu um período de extrema confiança no Poder Judiciário durante a operação Lava Jato, quando dezenas de políticos e empresários corruptos ligados às empreiteiras, as indústrias de alimentos, as telecomunicações entre outros segmentos foram condenados e presos.
Deputados, senadores e um ex-presidente da república foram condenados, alguns réus confessos e outros fizeram acordo de leniência, como nos casos da empreiteira Odebrecht que envolveu cerca de 3,5 bilhões de dólares, e irmãos Joesley e Wesley Batistas, da J&F que firmaram acordo de cerca de R$ 10,3 bilhões.
Figuras públicas foram condenadas, entre as quais José Dirceu, Sergio Cabral, Alberto Youssef, André Vargas, Beto Richa, Delúbio Soares, João Vaccari Neto, Eduardo Cunha, Marcelo Odebrecht, Nestor Cerveró, entre tantos outros.
Não se tem exatamente o montante de recursos públicos que foram desviados, mas às consequências sabemos quais foram: milhares desviados da saúde, segurança, educação, moradia, alimentação, e tantos outros destinos das verbas públicas. Muitos deixaram de estudar, de se alimentar dignamente, de ser atendidos em hospitais por falta de remédios, médicos, equipamentos e centenas morreram. Milhares ficaram desempregados e formou-se um exército de famílias inteiras vivendo espalhadas pelas calçadas, notadamente nas grandes cidades.
Esse foi e está sendo o saldo da corrupção, que agora foi premiada pelos supremos tiranos da suprema corte. Dezenas de condenações foram anuladas, entre as quais a empreiteira Odebrecht, que denunciou dezenas de deputados, senadores e ministros, governadores entre os quais Luiz Fernando Pezão, Geraldo Alckmin, Fernando Pimentel, Sérgio Cabral.
A anulação dessas condenações têm sido decisões supremas sem precedente na história judicial do país. Ao anular essas condenações, o poder judiciário, por ordem do tirano Toffoli, todas as provas, processos e acusações foram anulados, e dá uma demonstração do quanto ele despreza e se afasta do povão. É um poder que atua exclusivamente para anular as roubalheira e proteger os poderosos.
Em resumo, o tirano de toga Toffoli, mesmo diante da confissão dos criminosos e a devolução de dinheiro roubado, “anistiou” todos os crimes de corrupção, ativa ou passiva.
Transformou os sonhos dos brasileiros honestos que acreditavam na punição dos corruptos numa utopia. Não consideraram e não consideram o clamor do povo por justiça, de ver os corruptos pagando pelos crimes que cometeram. Detonaram os princípios consagrados de honestidade e ética.
A Crise do Desemprego
O futuro de nossa juventude está à deriva. Desde o início do ano passado, aumentou em 35% o número de jovens fora do mercado de trabalho e das escolas. Segundo dados do Ministério do Trabalho, são 5,4 milhões de jovens, entre os 34 milhões de brasileiros, dos 14 aos 24 anos. Desses 34 milhões de jovens, 14 milhões estão sem trabalhar, 10 milhões estão trabalhando ou estudando, e cerca de 6 milhões estão procurando emprego. Diz a estatística que 60% são mulheres que ou casaram ou estão cuidando de filhos recém-nascidos.
Esse também é o saldo da corrupção e das decisões proferidas pelos tiranos de toga do poder judiciário, que mandam e desmandam no País, e por isso, devem ser julgados pelos seus atos.
A esperança são os acovardados encastelados no Congresso Nacional saírem de suas bolhas e cumprirem suas prerrogativas.