Jornal DR1

JORNAL DR1

Edições impressas

Saúde Bucal: Viagem à China II

image

Cheguei na China com uma ótima recepção, isso falo que desde a chegada ao aeroporto e principalmente na AIBO, o povo Chinês é muito receptivo e simpático. A todo tempo sempre pronto a contribuir com a permanência de todos os estrangeiros que estão na China, não precisa falar mandarim para ser bem recebido, falei através de mímica, programa de tradução, o importante é ajudar o estrangeiro que está na China.

Chegamos no período de outono e estava uma média de -8 graus e isso para os Brasileiros significa muito frio, com essa temperatura ainda conseguimos ver um pouquinho de neve, que foi muito gratificante. A cidade encantadora, frio, porém com sol e tempo limpo, vários pássaros cantando, com muitas árvores, significa um mix de sentimentos e emoções.

No início tive que acostumar com o fuso horário, que tem diferença de 11 horas para o Brasil e  para dormir, o corpo estranha e para mim foi um aliado para eu poder conhecer a China, após o horário de seminário, eu aproveitava para conhecer lugares, lojas, restaurantes, sorvetes, mesmo com o frio, mesmo tendo na AIBO  todas as refeições, que é uma delícia, mas fui em busca de novos sabores e conhecimentos, já que estava na China, vamos aproveitar tudo que pode, principalmente as comidas que aqueciam o frio,  como os macarrões apimentados, a carne de pato com pimenta do reino e cúrcuma, uma loucura de sabores, cheiros e curiosidades.

A culinária é totalmente diferente do Brasil, o que nos desperta curiosidade, exemplo o doce de feijão, no Brasil o feijão é usado mais para pratos salgados e menos comum, para doce e na China o feijão é utilizado em doces. A carne suína caramelizada, é comum, o costume no Brasil é ser mais um prato salgado, então essa diferenciação, aguça a curiosidade. Quando se fala em fazer um seminário em outro país, te dá a riqueza de aprender a cultura, o cotidiano daquela local, seja em ir ao supermercado, ao shopping, Hortifruti, o dia a dia, daquele país,  porque você passa a ter uma rotina e conhecer detalhes do local em você está.

É claro que eu fui em todos esses locais, para ver como funciona, se é diferente do Brasil ou não. Mas tem diferença na hora de pagar, está diminuindo cada vez mais a forma de pagar em cédula, o mais utilizado é pelo celular, em se falando em celular, usa-se o celular o tempo todo e em qualquer lugar, sem correr risco de furtos ou assaltos acredito que tenha uma câmera para cada pessoa e funciona, podia chegar de madrugada que nada acontecia e quando vamos para pagar o ônibus com dinheiro, não tem ninguém para receber, o próprio passageiro é que coloca um uma caixinha próximo a entrada, a confiança é carro chefe da população, sem falar que os entregadores deixam a sua compra no muro ou no portão e não some, se achar um dinheiro na rua, vai ficar lá, até que o dono apareça, a China é país bem educado, não pode gritar em ambiente  públicos, não vi som alto em lugar nenhum.

Confira também

Nosso canal

Mulheres que Fazem a Diferença