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Secretaria de Esporte e Lazer prestigia a final da Taça das Favelas Rio de Janeiro 2023, em Bangu 

Foto: Fylipe Telheiro/Divulgação SEEL)

A edição carioca do maior campeonato entre favelas do mundo encerrou com as vitórias do time Corte Oito, no feminino, e Complexo da Penha, no masculino, em partidas acirradas no Estádio de Moça Bonita

O Estádio Moça Bonita, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, recebeu, neste domingo (19/11), as finais feminina e masculina da Taça das Favelas 2023. O evento organizado pela Central Única das Favelas (Cufa) é realizado via Lei estadual de Incentivo ao Esporte do Governo do Rio. Com partidas transmitidas ao vivo pela TV Globo, a equipe feminina do Corte Oito levou o troféu Marilza Pereira Athayde em uma disputa com o Complexo da Coréia, decidida nos pênaltis. Já no torneio masculino, a equipe do Complexo da Penha levou a melhor, arrebatando o troféu Ari Pipa ao vencer por 2 a 1 o time do Jacarezinho.

“Quero parabenizar os finalistas, em especial os campeões. No feminino, o time Corte Oito, campeão, trouxe a energia da baixada fluminense. E no masculino, uma grande final com um resultado surpreendente, emoção para todos que estavam aqui, com a vitória do Complexo da Penha”, prestigiou o secretário estadual de Esporte e Lazer, Rafael Picciani. Ele ainda parabeniza a Cufa por dar oportunidades para muitos jovens nas comunidades.

A final da Taça das Favelas seria realizada no sábado, mas em razão do calor intenso, foi transferida pelos organizadores para o domingo. Com o clima mais ameno e temperaturas frescas, a decisão atraiu em peso as torcidas, que fizeram a festa nas arquibancadas do estádio de Moça Bonita, espaço que foi cedido pelo Bangu Atlético Clube para a realização do evento.

“Nós já temos essa parceria há 4 anos, com o estádio sendo disponibilizado para a final da Taça das Favelas. É uma forma do Bangu Atlético Clube ajudar na inclusão dessas crianças e futuros atletas. O Bangu está sempre à disposição para essa colaboração, junto a Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro e a Cufa” afirmou Jorge Varela, presidente do clube.

Entre os atletas, a festa foi completa. Na equipe campeã masculina, o estudante Lucas Costa, de 16 anos, morador da Penha, não se conteve de alegria ao comemorar a vitória na grande final.

“É a primeira vez que ganho essa medalha que é o sonho de tantos jovens de muitas favelas. Entre 100 favelas, fomos campeões. Viemos desacreditados e conseguimos essa vitória. Eu sou favela e o Complexo da Penha é o meu coração”, comemorou o jogador.

Para Marcus Vinícius Athayde, coordenador da Taça das Favelas e filho de Celso Athayde, fundador da Cufa, a cada nova edição o evento reforça a importância da união das favelas com o esporte.

“A importância da Taça das Favelas é a ascensão social desses jogadores, que têm tanto talento e, também, esse sentimento de pertencimento, que é estar aqui celebrando, reunindo diversas favelas para uma competição cultural, de esporte e de lazer” afirmou.

A Lei de Incentivo ao Esporte do Rio de Janeiro permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de ICMS em projetos esportivos aprovados pela Secretaria estadual de Esporte e Lazer.

A Taça das Favelas Rio de Janeiro 2023 tem patrocínio da Friboi e Enel; Gol e Vai Voando; Comunidade Door; Alô Social; apoio de DFM Advocacia; promoção da TV Globo, Eletromidia e FM O Dia; e é realizado pela Lei de Incentivo ao esporte da Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

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